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Internacional

- Publicada em 03 de Junho de 2021 às 20:22

Coroa britânica barrou minorias entre funcionários até a década de 1960, revela jornal

 Palácio real não respondeu às perguntas sobre a proibição

Palácio real não respondeu às perguntas sobre a proibição


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
A monarquia britânica evitou a contratação de "imigrantes de cor ou estrangeiros" em funções administrativas, em uma prática que vigorou até o fim da década de 1960, de acordo com documentos obtidos com exclusividade publicados pelo jornal The Guardian.
A monarquia britânica evitou a contratação de "imigrantes de cor ou estrangeiros" em funções administrativas, em uma prática que vigorou até o fim da década de 1960, de acordo com documentos obtidos com exclusividade publicados pelo jornal The Guardian.
Os documentos foram encontrados no Arquivo Nacional e fazem parte de uma investigação do jornal sobre a forma como a família real tem ou não se beneficiado de uma misteriosa regra parlamentar, conhecida como "consentimento da rainha", que lhe permite influenciar as leis do país.
O Reino Unido é uma monarquia constitucional. Como tal, o rei ou a rainha têm uma função apenas cerimonial. No entanto, segundo o Guardian, o palácio vinha utilizando a chancela real para influenciar a redação de legislação e obter benefícios longe dos olhos da população. Apenas este ano, mais de mil leis teriam sido analisadas pela rainha e pelo príncipe Charles antes de serem votadas pelo Parlamento, segundo o Guardian.
Agora, o jornal descobriu um documento de 1968, nos Arquivos Nacionais, no qual Lorde Tyron, o responsável pelas finanças da rainha Elizabeth II, afirma que "não era, de fato, prática nomear imigrantes negros ou estrangeiros" para funções administrativas no Palácio de Buckingham. Eles, no entanto, teriam permissão para trabalhar como empregados domésticos.
Não se sabe se a monarquia abandonou a "prática". Procurado pela reportagem do Guardian, o palácio real não respondeu às perguntas sobre a proibição, ou disse se ela foi revogada.
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