Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 29 de Maio de 2021 às 16:23

Caso sobre bloqueio de Suez é adiado para estender negociações sobre indenização

O bloqueio de seis dias interrompeu o transporte global

O bloqueio de seis dias interrompeu o transporte global


Satellite image ©2021 Maxar Technologies/AFP/JC
Agência Estado
Um tribunal egípcio adiou, neste sábado (29), o caso envolvendo o bloqueio de Canal de Suez por um navio carga por quase uma semana no início deste ano. O objetivo é estender o prazo de negociações sobre disputa financeira entre a Autoridade do Canal de Suez e o proprietário da embarcação.
Um tribunal egípcio adiou, neste sábado (29), o caso envolvendo o bloqueio de Canal de Suez por um navio carga por quase uma semana no início deste ano. O objetivo é estender o prazo de negociações sobre disputa financeira entre a Autoridade do Canal de Suez e o proprietário da embarcação.
A questão gira em torno do valor de indenização que a administração do canal está reivindicado pelo resgate do navio Ever Given. No início, a entidade exigiu US$ 916 milhões em compensação, que mais tarde foi reduzido para US $ 550 milhões, segundo o chefe da autoridade do canal, o tenente-general Osama Rabie. O valor cobriria a operação de resgate, custos de tráfego parado no canal e taxas de trânsito perdidas na semana em que o Ever Given bloqueou a circulação de embarcações.
No entanto, proprietário japonês do navio, Shoei Kisen Kaisha Ltd., e as seguradoras envolvidas ainda consideram que a demanda é muito alta. Anteriormente, haviam oferecido US$ 150 milhões em compensação, mas a oferta foi rejeitada pela administração do canal.
O Tribunal Econômico de Ismailia adiou a audiência para 20 de junho. A decisão aconteceu após o proprietário do navio apresentar uma nova oferta para resolver a disputa fora do tribunal, informou a entidade responsável pelo canal por meio de um comunicado. O documento não forneceu maiores informações.
Desde que foi libertado, o navio de bandeira do Panamá, que transporta cargas entre a Ásia e a Europa, foi ordenado pelas autoridades a permanecer em um lago no meio do canal enquanto seu proprietário e a autoridade do canal tentam resolver a disputa de compensação. Os dois lados trocaram a culpa pelo encalhe da embarcação.
O bloqueio de seis dias interrompeu o transporte global. Centenas de navios esperaram no local pelo desbloqueio, enquanto algumas embarcações foram forçadas a fazer a rota muito mais longa ao redor do Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, exigindo combustível adicional e outros custos.
Cerca de 10% do comércio mundial flui por meio do canal, uma fonte essencial de moeda estrangeira para o Egito. Cerca de 19.000 navios passaram pelo local no ano passado, de acordo com dados oficiais. Fonte: Associated Press.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO