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Internacional

- Publicada em 20 de Maio de 2021 às 17:49

Israel e Hamas aprovam cessar-fogo em Gaza

Governo israelense foi pressionado pelos EUA a interromper ofensiva

Governo israelense foi pressionado pelos EUA a interromper ofensiva


JACK GUEZ/AFP/JC
Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo na Faixa de Gaza a partir das 2h de sexta-feira (20h desta quinta-feira, no horário de Brasília), disseram um oficial do Hamas e o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo o governo israelense, a trégua é bilateral e sem precondições. À Reuters, um representante do Hamas disse que a trégua seria simultânea e partiria dos dois lados.
Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo na Faixa de Gaza a partir das 2h de sexta-feira (20h desta quinta-feira, no horário de Brasília), disseram um oficial do Hamas e o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo o governo israelense, a trégua é bilateral e sem precondições. À Reuters, um representante do Hamas disse que a trégua seria simultânea e partiria dos dois lados.
O gabinete de Netanyahu aprovou a trégua após a forte pressão dos Estados Unidos para interromper a ofensiva. Na quarta-feira, em um telefonema ao premiê, o presidente norte-americano, Joe Biden, pediu a redução das hostilidades. Os líderes israelenses se reuniram nesta quinta-feira para discutir a ofensiva contra o território palestino.
As negociações avançaram com a mediação do Egito. Fontes de segurança egípcia falaram, em condição de anonimato, que os dois lados concordaram em princípio com o cessar-fogo, mas os detalhes ainda precisavam ser resolvidos.
Apesar dos sinais crescentes de que os lados estavam perto de um cessar-fogo que encerraria 11 dias de combates pesados, Israel desencadeou uma nova onda de ataques aéreos na Faixa de Gaza nesta quinta-feira, e o Hamas lançou mais foguetes contra o território israelense.
O atual conflito, que começou em 10 de maio na região, é o maior em sete anos. Desde então, os bombardeios israelenses provocaram a morte de ao menos 232 pessoas, incluindo 65 crianças e 39 mulheres em Gaza, segundo autoridades médicas locais. Os ataques também deixaram mais de 1.900 feridos, destruíram estradas, prédios e outras estruturas, o que agravou a escassez de alimentos, água potável e remédios, aumentou o risco de disseminação da Covid e de outras doenças e forçou mais de 52 mil palestinos a deixarem suas casas.
Do lado israelense, as autoridades contabilizaram 12 mortos, incluindo duas crianças, e 336 feridos. O país possui um avançado sistema de defesa contra mísseis e foguetes que, segundo os números oficiais, interceptou quase 90% dos cerca de 4.000 projéteis disparados de Gaza e minimizou os danos do conflito.
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