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Internacional

- Publicada em 15 de Março de 2021 às 16:51

OMS se reúne nesta terça para discutir possíveis reações da vacina da AstraZeneca

OMS investiga possíveis reações, mas ainda recomenda uso de vacina da AstraZeneca

OMS investiga possíveis reações, mas ainda recomenda uso de vacina da AstraZeneca


JENS SCHLUETER/AFP/JC
Enquanto vários países europeus suspendem a distribuição da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca/Oxford, em meio a relatos de possíveis casos de coágulos sanguíneos após a imunização, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda-feira (15), que monitora a situação, mas que, no momento, ainda recomenda o uso do produto.
Enquanto vários países europeus suspendem a distribuição da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca/Oxford, em meio a relatos de possíveis casos de coágulos sanguíneos após a imunização, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda-feira (15), que monitora a situação, mas que, no momento, ainda recomenda o uso do produto.
Diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que o comitê de assessores de segurança está investigando os dados relativos ao profilático. Para ele, o maior problema na atualidade segue sendo a falta de acesso a vacinas. Ghebreyesus saudou o compromisso do grupo Quad, formado por Estados Unidos, Austrália, Japão e Índia, de fornecer 1 bilhão de doses a países da região do pacífico. "Nenhum país poderá se livrar da pandemia sozinho. Precisamos agir juntos", disse.
Vice-diretora da OMS, Mariângela Simão reiterou que peritos vão se reunir nesta terça-feira (16) para tratar da vacina da AstraZeneca e explicou que aguarda eventuais novas notificações de coágulos após a vacinação, mas que os dados preliminares indicam que essa conexão não existe. Segundo ela, a OMS trabalha diretamente com Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) na avaliação do quadro. "No momento, benefícios de vacinas se sobrepõem aos riscos", reforçou.
A cientista-chefe da instituição, Soumya Swaminathan, também salientou que o uso do imunizante deve continuar e lembrou que nenhuma vacina poderá ter 100% de segurança. A epidemiologista Katherine O'Brien, por sua vez, afirmou que não há indícios de que o produto não funcione contra as variantes do vírus. Já Maria van Kerkhove, que é responsável pela resposta à doença, destacou que, na última semana, houve aumento de 11% no número de casos.
Consultor sênior da OMS, Bruce Aylward expressou preocupação que, à medida que o ritmo de imunização avança, alguns países tenham dificuldades em conseguir profissionais suficientes para a aplicação da vacina. Ele também disse que alguns governos estão fazendo exigências indevidas a laboratórios que devem fornecer ao programa Covax.
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