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Internacional

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2021 às 16:06

Netanyahu vira estrela de campanha de vacinação em Israel, que já tem 50% da população imunizada

Netanyahu participou da reabertura de academias de ginástica, fechadas há meses

Netanyahu participou da reabertura de academias de ginástica, fechadas há meses


Pool/AFP/JC
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é a estrela da nova campanha de vacinação contra a Covid-19 no país. O líder político israelense mostrou seu repertório como ator ao participar do comercial gravado para o feriado de Purim - festa judaica comemorada neste ano entre quinta-feira (25) até a noite desta sexta-feira (26) -, convocando a população a se vacinar e contra as fake news antivacina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é a estrela da nova campanha de vacinação contra a Covid-19 no país. O líder político israelense mostrou seu repertório como ator ao participar do comercial gravado para o feriado de Purim - festa judaica comemorada neste ano entre quinta-feira (25) até a noite desta sexta-feira (26) -, convocando a população a se vacinar e contra as fake news antivacina.
A peça publicitária começa com Netanyahu falando em um megafone e desejando um feliz Purim a todos: "temos guloseimas do Purim, primeira dose, segunda dose, levante sua manga e venham todos se vacinar", diz o primeiro-ministro. Na sequência, o premiê começa a contracenar com o humorista Chen Mizrachi, que questiona a vacinação. A medida que Netanyahu responde às perguntas, o humorista aparece vestido em fantasias diferentes, como de palhaço, cachorro, cientista e no que parece ser uma versão de Daenerys Targaryen, da série Game of Thrones.
A aparição carismática de Netanyahu ocorre em meio a campanha eleitoral que definirá a composição do parlamento israelense para a próxima legislatura. A votação está marcada para o dia 23 de março.
Israel tem uma das campanhas de imunização contra a Covid-19 mais rápidas do mundo. Nesta sexta-feira (26), o ministro da Saúde do país informou que metade da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina.
A vacinação acelerada transformou o país em um laboratório vivo para determinar as regras de uma sociedade vacinada, levantando questões espinhosas sobre direitos, obrigações e bem social maior. Na semana passada, o gabinete de Netanyahu votou pela reabertura de shoppings e museus, observadas regras sobre distanciamento social e uso compulsório de máscaras.
Pela primeira vez em muitos meses, academias de ginástica, eventos culturais e esportivos, hotéis e piscinas reabriram, mas apenas para algumas pessoas, pois o país adotou um sistema de "passaporte verde", que funciona como incentivo para pessoas que já foram plenamente vacinadas ou que tiveram Covid-19 e se recuperaram.
Apesar do avanço, Israel vem sendo criticado por não estender sua campanha de vacinação aos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Gaza iniciou uma campanha de vacinação apenas na segunda-feira (22), após os Emirados Árabes Unidos e a Autoridade Palestina - sediada na Cisjordânia - enviaram o primeiro lote de 2 mil doses da vacina Sputnik V. Os palestinos também acusam Israel de bloquear a entrada das vacinas em Gaza, enclave empobrecido com dois milhões de habitantes.
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