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Internacional

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2021 às 18:32

Protestos em Mianmar chegam ao 7º dia com recorde de pessoas nas ruas

Na cidade de Mawlamyine, polícia e manifestantes entraram em confronto

Na cidade de Mawlamyine, polícia e manifestantes entraram em confronto


STR/AFP/JC
Apesar do aumento das detenções e das ameaças da junta militar que controla o país contra a população civil para tentar impedir os protestos na rua, a mobilização contra o golpe de Estado em Mianmar continua. Nesta sexta-feira (12), que marca o sétimo dia consecutivo de protestos, manifestantes voltaram às ruas em todo o país e três pessoas ficaram feridas após entraram em confronto com a polícia.
Apesar do aumento das detenções e das ameaças da junta militar que controla o país contra a população civil para tentar impedir os protestos na rua, a mobilização contra o golpe de Estado em Mianmar continua. Nesta sexta-feira (12), que marca o sétimo dia consecutivo de protestos, manifestantes voltaram às ruas em todo o país e três pessoas ficaram feridas após entraram em confronto com a polícia.
O escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que mais de 350 pessoas, incluindo funcionários, ativistas e monges, foram presos desde o golpe, em 1º de fevereiro, e que alguns ainda enfrentam acusações criminais.
Na cidade de Mawlamyine, no sudeste do país, manifestantes atiraram pedras na polícia, que revidou com tiros de bala de borracha para dispersar a multidão de milhares de pessoas, contou Kyaw Myint, funcionário da Cruz Vermelha de Mianmar, que testemunhou o confronto. Várias pessoas em Mawlamyine foram presas, mas em seguida libertadas após uma multidão protestar em frente a delegacia, exigindo a liberdade do grupo.
Na maior cidade do país, Rangoon, médicos em aventais brancos marcharam pelo principal templo budista de Mianmar, o Shwedagon. Houve ainda um segundo protesto em outra região da cidade, com pessoas carregando com cartazes humorísticos denunciando os militares.
Outras manifestações aconteceram em Naypyitaw, a cidade costeira de Dawei, e em Myitkyina, a capital do estado de Kachin.
Os protestos desta sexta foram os maiores até agora, e ocorreram dois dias após os EUA imporem sanções aos generais e seus familiares - o presidente Joe Biden anunciou o bloqueio de bens do governo do país nos Estados Unidos, que somam US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bi).
Os militares deram um golpe de Estado em Mianmar no dia 1º de fevereiro, sob liderança do general Min Aung Hlaing. Ele e outros comandantes, no entanto, já estão sob sanções desde 2019, por ligação com o massacre da minoria muçulmana rohingya.
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