Segundo Merkel, o objetivo é "suspender as restrições apenas quando justificado", ou seja, quando a tendência de infecção do vírus for revertida para que não haja sobrecarga do sistema de saúde. Na visão das autoridades alemãs, é apenas uma questão de tempo antes que as novas variantes se disseminem pelo País e revertam o atual cenário de estabilidade. "Isso poderia destruir todo o progresso que fizemos", afirmou Merkel.
Na terça-feira (9), a Alemanha relatou 10.237 novos casos e 666 mortes por coronavírus. A contagem diária de casos é a mais alta em cinco dias, mas está bem mais baixa quando comparada com os números de dezembro e janeiro. Enquanto isso, a contagem de óbitos ainda está alta, preocupando autoridades.
A chanceler alemã Merkel e os premiês estaduais reavaliarão a situação novamente em 3 de março.
Reino Unido
Ao mostrar preocupação em relação às novas variantes, a professora Sharon Peacock, diretora do Covid-19 Genomics UK Consortium, afirmou que a cepa do Reino Unido "vai varrer o mundo". Segundo ela, o mais importante é analisar se as variantes serão um "problema" para as vacinas, na perspectiva de elas oferecerem imunidade para as novas cepas.
Hungria
Na Hungria, a expectativa é pela chegada de 500 mil doses do imunizante do laboratório chinês Sinopharm na próxima semana. Segundo o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Gergely Gulyas, a ideia é iniciar a vacinação com os novos imunizantes em breve.
Gulyas também anunciou que o País decidiu lançar um documento que prova a imunidade ao coronavírus especificando a população que foi vacinada, que se recuperou da infecção e a que fez um exame de sangue que prova a presença de anticorpos.