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Macron defende nova abordagem para redes sociais para 'preservar a democracia'
Para Macron, as redes legitimaram e promoveram violência política, especialmente ao não inibi-la
LUDOVIC MARIN/AFP/JC
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira (4), que uma nova abordagem para as redes sociais é necessária para "preservar a democracia". No entanto, indicou não querer viver em uma democracia "em que decisões são tomadas por redes privadas", apontando para reguladores e líderes o papel de mudar as condições.
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O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira (4), que uma nova abordagem para as redes sociais é necessária para "preservar a democracia". No entanto, indicou não querer viver em uma democracia "em que decisões são tomadas por redes privadas", apontando para reguladores e líderes o papel de mudar as condições.
Para Macron, as redes legitimaram e promoveram violência política, especialmente ao não inibi-la. Na visão do presidente, o mesmo que foi feito para limitar terrorismo na internet deve ser realizado com discursos de ódio. As declarações foram feitas após uma pergunta sobre a invasão do Capitólio de Washington e os protestos violentos dos coletes amarelos em Paris e sua ameaça à democracia, em evento do Atlantic Council.
Sobre a nova gestão do presidente Joe Biden nos Estados Unidos, Macron afirmou que a prioridade é reconstruir o multilateralismo, e que são precisas "novas iniciativas para biodiversidade e clima". O francês saldou a decisão do norte-americano de voltar ao Acordo de Paris, e um possível compromisso para zerar emissões de carbono até 2050.
Em meio ao tema recente da prisão do opositor russo Alexei Navalny, Macron disse que algumas sanções foram decididas, e que condena a situação. No entanto, ressaltou a importância do diálogo com Moscou, em virtude de ser parte da Europa, e um país para o qual a melhor abordagem é a de manter conversas.