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Internacional

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 18:30

Alegando falta de dados, Suíça veta uso de vacina da Oxford/AstraZeneca

Universidade de Oxford e a AstraZeneca pretendem produzir uma segunda geração de sua vacina, que protegerá contra as novas variantes do vírus

Universidade de Oxford e a AstraZeneca pretendem produzir uma segunda geração de sua vacina, que protegerá contra as novas variantes do vírus


BEN STANSALL/AFP/JC
A Suíça recusou, nesta quarta-feira (3), a autorização para o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, se tornando o primeiro país europeu a vetar a administração do imunizante, segundo publicação do Financial Times.
A Suíça recusou, nesta quarta-feira (3), a autorização para o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, se tornando o primeiro país europeu a vetar a administração do imunizante, segundo publicação do Financial Times.
A SwissMedic, a agência médica reguladora do país, alegou falta de dados para chegar a conclusões firmes sobre a eficácia do imunizante. "Para a vacina da AstraZeneca, os dados disponíveis e avaliados até o momento ainda não são suficientes para aprovação", afirmou o órgão. É esperado que uma nova avaliação sobre a vacina seja feita após os resultados de dois outros ensaios clínicos na América do Norte e do Sul.
Outros países, como França, Alemanha, Itália, Suécia e Polônia, também alegaram falta de dados sobre a eficácia da vacina, principalmente em idosos, e desaconselharam seu uso em pessoas dessa faixa etária.
A Suíça já registrou mais de 528 mil casos confirmados de Covid-19, além de mais de 9,5 mil mortes relacionadas à doença, indica levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins.
A Universidade de Oxford e a AstraZeneca pretendem produzir uma segunda geração de sua vacina contra a Covid-19 que protegerá contra as novas variantes do vírus em circulação, afirma a Reuters. Mene Pangalos, chefe de pesquisa da AstraZeneca, afirmou que o "objetivo é tentar ter algo pronto até setembro, então este ano", quando perguntado sobre o prazo de entrega para a nova versão da vacina. "Quando tivermos a próxima variante, todos estarão atualizados e esperamos que seja mais simples", afirmou.
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