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Internacional

- Publicada em 13 de Janeiro de 2021 às 20:16

OMS e Opas alertam sobre possível piora da pandemia

Diretor da OMS disse que segundo ano da pandemia pode ser pior

Diretor da OMS disse que segundo ano da pandemia pode ser pior


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) alertaram nesta quarta-feira sobre os riscos de que a pandemia do novo coronavírus piore em 2021 se ações adequadas não forem tomadas.
Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) alertaram nesta quarta-feira sobre os riscos de que a pandemia do novo coronavírus piore em 2021 se ações adequadas não forem tomadas.
A Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne pediu para que os países da região não relaxem diante da Covid-19. Segundo ela, caso a população baixe a guarda, o ano atual pode ser pior na pandemia do que o de 2020.
Etienne enfatizou a necessidade de se manter medidas de saúde pública, como o uso de máscaras, a higiene das mãos e o distanciamento físico, a fim de controlar os contágios pela doença. O comando da Opas informou que a Iniciativa Covax já tem comprometidas para este ano 2 bilhões de doses da vacina contra a Covid-19 para entrega aos países das Américas, mas disse que a maioria delas deve chegar apenas durante o segundo semestre deste ano.
Alerta semelhante foi dado por representantes da OMS. Em sessão online de perguntas e respostas, a epidemiologista Marie Van Kerkhove afirmou que espera uma piora da situação em diversos países, após os feriados de fim de ano. "Precisamos seguir com restrições antes de distribuição ampla de vacinas", disse.
A médica defendeu que, para que consigam manter o lockdown, os governos devem garantir apoio à população. Sobre as novas variantes do coronavírus, ela comentou que é normal que haja mutações e que é preciso mais informações para analisá-la.
Já o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, ressaltou que o "segundo ano da pandemia pode ser mais duro do que o primeiro". Além disso, ele alertou para o risco de que parte da população global fique sem acesso às vacinas, caso a tecnologia não seja compartilhada. "Todas as regiões registram avanço do vírus, com exceção do Sudeste Asiático", pontuou.
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