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Internacional

- Publicada em 11 de Janeiro de 2021 às 13:03

OMS inicia investigação na China sobre origem do coronavírus na quinta-feira

A  China é acusada de encobrir o atraso na reação à pandemia, permitindo a disseminação do vírus

A China é acusada de encobrir o atraso na reação à pandemia, permitindo a disseminação do vírus


HECTOR RETAMAL/AFP/JC
A equipe de especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) designada para investigar as origens da pandemia de Covid-19 chegará à China na próxima quinta-feira (14), confirmaram autoridades do país nesta segunda-feira (11).
A equipe de especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) designada para investigar as origens da pandemia de Covid-19 chegará à China na próxima quinta-feira (14), confirmaram autoridades do país nesta segunda-feira (11).
A falta de autorização de Pequim atrasou a chegada da aguardada missão, no que o ministro das Relações Exteriores da China chamou de "mal entendido".
A Comissão Nacional de Saúde, que anunciou a data, havia postergado a chegada da equipe, marcada inicialmente para o início de janeiro, e não deu detalhes de qual será o itinerário da missão da OMS no país.
O diretor-geral da organização da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, elogiou a notícia. "Estamos ansiosos para trabalhar juntos com os nossos pares [chineses] nesta missão importante para identificar a origem e sua introdução na população humana", escreveu ele no Twitter.
Antes, quando os especialistas foram barrados de entrar no país, no início do mês, forçando dois membros da equipe a retornar, Tedros havia dito estar "muito desapontado".
A China tem sido acusada de encobrir o atraso na reação inicial à pandemia, permitindo a disseminação do vírus, registrado pela primeira vez na cidade de Wuhan, no final de 2019.
Os EUA pedem uma investigação transparente liderada pela OMS e criticaram os termos da missão, que permitiu a participação de cientistas chineses na primeira fase da pesquisa preliminar.
Pequim tem buscado moldar a narrativa de quando e onde a pandemia começou. Um diplomata sênior, Wang Yi, por exemplo, afirma que "mais e mais estudos" mostram que o patógeno emergiu em diversas regiões.
Um especialista em saúde ligado à OMS disse que a expectativas de que a missão chegue a uma conclusão após a viagem à China devem ser "muito baixas".
Folhapress
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