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Internacional

- Publicada em 05 de Janeiro de 2021 às 18:08

Chavistas tomam posse na Assembleia da Venezuela, e oposição faz sessão separada

Racha entre situação e oposição segue na nova legislatura

Racha entre situação e oposição segue na nova legislatura


YURI CORTEZ/AFP/JC
O dia da posse da nova Assembleia Nacional da Venezuela foi tenso, com o regime de Nicolás Maduro e a oposição promovendo duas sessões separadas do órgão. Enquanto os novos congressistas se dirigiram para a sede do Legislativo, em Caracas, para assumirem oficialmente seus cargos nesta terça-feira (5), os parlamentares de oposição realizavam uma sessão online para reeleger Juan Guaidó para o comando da Casa.
O dia da posse da nova Assembleia Nacional da Venezuela foi tenso, com o regime de Nicolás Maduro e a oposição promovendo duas sessões separadas do órgão. Enquanto os novos congressistas se dirigiram para a sede do Legislativo, em Caracas, para assumirem oficialmente seus cargos nesta terça-feira (5), os parlamentares de oposição realizavam uma sessão online para reeleger Juan Guaidó para o comando da Casa.
Logo após ser reconduzido ao cargo, Guaidó defendeu a legitimidade da Assembleia, que não é mais reconhecida pelo governo de Maduro, e afirmou que a Casa "continuará de pé, representando os venezuelanos e apoiado pela comunidade internacional".
Após fazer um balanço de sua atuação nos últimos dois anos, o opositor também afirmou que seu objetivo é conseguir a realização de eleições livres no país. "Nós queremos reconstruir a transição e não vamos desistir antes."
Guaidó também convocou outros líderes opositores que não estão na Assembleia, como Henrique Capriles, Maria Corina Machado, Leopoldo López e Julio Borges, a participarem da luta e pediu à população que saía às ruas para defender uma transição democrática.
Oficialmente o mandato da atual Assembleia terminou na segunda-feira (4). Mas a oposição, que é maioria na Casa, defende que este prazo seja estendido por mais um ano, até que sejam realizadas eleições livres no país.
Os opositores não reconhecem o resultado do pleito legislativo realizado em 6 de dezembro, que foi recheado de denúncias de fraudes - a maioria dos partidos críticos ao regime se recusou a participar da votação.
Grande parte da comunidade internacional também se recusou a reconhecer o resultado da votação.
Com o boicote oposicionista, o chavismo venceu com folga a disputa e conquistou 256 das cadeiras, consolidando assim seu poder na Casa. É esta nova Assembleia, reconhecida pelo regime, que tomou posse nesta terça.
O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, já anunciou que o novo presidente da Casa será Jorge Rodríguez, ex-vice-presidente, ex-ministro das comunicações e um dos homens mais poderosos do governo.
Para a oposição, porém, Juan Guaidó continua sendo o presidente da Assembleia.
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