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Internacional

- Publicada em 22 de Novembro de 2020 às 19:17

Erdogan afirma que Turquia se vê como parte da Europa, mas cobra UE

'Sempre nos vemos como parte da Europa', disse Erdogan

'Sempre nos vemos como parte da Europa', disse Erdogan


Presidência da Turquia/AFP/JC
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste domingo (22) que o país se vê como parte da Europa. Ao mesmo tempo, disse que a União Europeia (UE) deve "manter suas promessas" em pontos como a candidatura de seu país ao bloco e a política para refugiados.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste domingo (22) que o país se vê como parte da Europa. Ao mesmo tempo, disse que a União Europeia (UE) deve "manter suas promessas" em pontos como a candidatura de seu país ao bloco e a política para refugiados.
As falas de Erdogan aconteceram na iminência de um encontro da UE, marcado para dezembro, e após trocas de ofensas com líderes como o presidente francês Emmanuel Macron. Nas últimas semanas, membros do bloco europeu aventaram sancionar a Turquia devido às missões de exploração de gás na porção leste do Mar Mediterrâneo.
"Sempre nos vemos como parte da Europa", disse Erdogan em um discurso virtual a membros de seu partido. "Escolhemos favorecer a Europa, contanto que eles não nos forcem a olhar para outras regiões."
Erdogan também fez cobranças aos países europeus. "Mantenham suas promessas ao nosso país, da entrada completa (na UE) à questão dos refugiados", disse. "Vamos estabelecer juntos uma cooperação mais próxima e eficiente." A Turquia pediu a adesão à UE em 1987, e há quatro anos, assinou um acordo com o bloco para administrar o fluxo de migrantes à Europa.
No entanto, diante de acusações de retrocesso democrático, o país teve o processo de entrada suspenso. Além disso, ambos os lados trocam acusações sobre o cumprimento do acordo de refugiados.
Ancara tem enviado navios de pesquisa e perfuração a águas reclamadas pela Grécia e pelo Chipre, membros da UE, o que levou a um aumento nas tensões militares na região. Perto de um encontro do bloco em setembro, um dos navios foi chamado às bases, mas retornou depois disso.
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