Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 21 de Novembro de 2020 às 10:24

Hong Kong e Cingapura adiam operação 'bolha de viagens' com expansão da Covid-19

Ponto turístico da Marina Bay Sands em Cingapura seria beneficiado pela ação planejada entre as duas cidades

Ponto turístico da Marina Bay Sands em Cingapura seria beneficiado pela ação planejada entre as duas cidades


ROSLAN RAHMAN/AFP PHOTO/JC
Estadão Conteúdo
Cingapura e Hong Kong decidiram adiar por pelo menos duas semanas a operação da primeira "bolha de viagens" planejada para impulsionar o turismo entre as duas cidades, dado o crescimento nas infecções por coronavírus em Hong Kong. A informação veio do ministro do Comércio e Desenvolvimento Econômico de Hong Kong, Edward Yau, durante entrevista coletiva neste sábado (21). A cidade relatou novos 43 casos da doença hoje em relação à sexta-feira, sendo 13 deles de infecções não rastreáveis. 
Cingapura e Hong Kong decidiram adiar por pelo menos duas semanas a operação da primeira "bolha de viagens" planejada para impulsionar o turismo entre as duas cidades, dado o crescimento nas infecções por coronavírus em Hong Kong. A informação veio do ministro do Comércio e Desenvolvimento Econômico de Hong Kong, Edward Yau, durante entrevista coletiva neste sábado (21). A cidade relatou novos 43 casos da doença hoje em relação à sexta-feira, sendo 13 deles de infecções não rastreáveis. 
O modelo de "bolha de viagens" faz parte de um acordo que vai permitir trânsito livre entre as duas cidades, sem a necessidade de quarentena, desde que os turistas realizem testes de diagnóstico de Covid-19 antes e depois das viagens e sigam nos voos designados. Contudo, havia um consenso de que essa campanha seria adiada se o número de infecções locais não rastreáveis em alguma das cidades excedesse cinco em uma média móvel de sete dias, o que vem quase acontecendo em Hong Kong, onde a média atual é de quase quatro.
"Para que qualquer esquema seja bem-sucedido, eles devem cumprir a condição de garantir a saúde pública e também se certificar de que ambos os lados se sintam confortáveis - e seguros com o esquema", disse Yau. "À luz da situação em Hong Kong, acho que é a maneira responsável de deixar isso de lado por um tempo e então relançar em um momento adequado."
Já o ministro dos transportes de Cingapura, Ong Ye Kung, disse em uma publicação na sua rede social que o adiamento é um "lembrete sóbrio de que o vírus da Covid-19 ainda está entre nós". E acrescentou: "Posso entender perfeitamente a decepção e frustração dos viajantes que planejaram suas viagens. Mas achamos que é melhor adiar, do ponto de vista da saúde pública."
Antes do anúncio do adiamento, o governo de Cingapura chegou a dizer que os turistas que chegassem de Hong Kong através da bolha seriam obrigados a fazer um teste de coronavírus na chegada. Antes, apenas as pessoas que chegavam a Hong Kong deveriam ser testadas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO