O advogado-geral dos Estados Unidos, William Barr, disse a procuradores na segunda-feira (9) que eles tinham permissão para investigar as acusações de fraude eleitoral antes que os resultados da disputa à presidência sejam oficialmente confirmados.
Em um memorando, Barr autorizou os procuradores do país a investigar "alegações substanciais" de irregularidades, frisando que "declarações exageradas, especulativas, ilusórias ou fantasiosas não devem servir de base para abrir inquéritos federais".
Paradoxalmente, semanas antes da eleição, o mesmo departamento de Justiça suspendeu a proibição das investigações de fraude eleitoral antes do pleito, devido a receios de diminuir o comparecimento ou criar suspeitas sobre os resultados.
Até o momento, os advogados da campanha de Trump protocolaram cerca de uma dúzia de contestações aos resultados nos estados-chave, mas nenhuma delas parece ganhar tração nos tribunais. E nenhuma deles, tampouco, seria capaz de virar o resultado por si só.