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Internacional

- Publicada em 16 de Outubro de 2020 às 20:07

Professor francês é decapitado na rua após mostrar charges de Maomé em aula

Há relatos de que o assassino teria gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande) ao cometer o crime

Há relatos de que o assassino teria gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande) ao cometer o crime


ABDULMONAM EASSA / AFP/ JC
Um professor de história e geografia do ensino fundamental foi morto na França por decapitação após ter mostrado charges do profeta Maomé aos estudantes, durante uma aula sobre liberdade de expressão.
Um professor de história e geografia do ensino fundamental foi morto na França por decapitação após ter mostrado charges do profeta Maomé aos estudantes, durante uma aula sobre liberdade de expressão.
O caso ocorreu nesta sexta (16) em Conflans Sainte-Honorine, na periferia de Paris. O professor, cujo nome não foi revelado, foi morto na rua, por volta das 17h (11h em Brasília). Ele foi atacado a 200 metros da escola onde trabalhava. O nome da vítima não foi revelado.
Há relatos de que o assassino teria gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande) ao cometer o crime. Após o ataque, a polícia matou o suspeito do ataque a tiros. Ele estava com uma faca, perto do local da ocorrência, tem 18 anos e nasceu em Moscou. O caso é investigado como terrorismo.
Uma série de postagens no Twitter, do dia 9 de outubro, acusou o professor de mostrar charges que faziam piada com o profeta Maomé. O Islamismo considera uma blasfêmia desenhar a sua imagem.
Os posts incluem um vídeo no qual um homem diz que sua filha, muçulmana, estava nessa aula e ficou chocada ao ver as charges.
O governo francês instalou um comitê de crise para tratar do caso, e o presidente Emmanuel Macron visitou o local do ataque.
O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse que o assassinato foi um ataque à nação francesa. "Nossa união e nossa determinação são as únicas respostas para encarar a monstruosidade do terrorismo islâmico", escreveu em uma rede social.
Nos últimos anos, a França foi alvo de vários ataques violentos realizados por militantes islâmicos. No fim de setembro, um homem usou uma faca para atacar e ferir duas pessoas perto da antiga redação do jornal Charlie Hebdo. O jornal satírico foi alvo de um massacre em 2015, por publicar charges de Maomé: 12 pessoas foram mortas a tiros em seu local de trabalho.
Agência Folhapress
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