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Internacional

- Publicada em 12 de Outubro de 2020 às 17:09

Senado dos EUA dá início à análise de Amy Barret, indicada por Trump à Suprema Corte

Amy é descrita como uma magistrada que interpreta a lei estritamente com base nas palavras com as quais elas foram escritas

Amy é descrita como uma magistrada que interpreta a lei estritamente com base nas palavras com as quais elas foram escritas


Patrick Semansky/POOL/AFP
O Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos deu início, na manhã desta segunda-feira (12), à audiência com a juíza Amy Coney Barret, indicada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para a vaga aberta na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. As sessões devem ocorrer até quinta-feira (15), presididas pelo senador Lindsey Graham.
O Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos deu início, na manhã desta segunda-feira (12), à audiência com a juíza Amy Coney Barret, indicada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para a vaga aberta na Suprema Corte após a morte de Ruth Bader Ginsburg. As sessões devem ocorrer até quinta-feira (15), presididas pelo senador Lindsey Graham.
Três dos senadores republicanos que participam do comitê de 22 pessoas não poderão estar no primeiro dia de audiências porque estão em quarentena depois que dois deles testaram positivo para Covid-19 - e um terceiro foi exposto a alguém com sintomas. Amy deve manifestar-se após a fala dos políticos. Ela compareceu à sessão acompanhada de seu marido e dos sete filhos.
Candidata à vice-presidência dos EUA na chapa encabeçada pelo ex-vice-presidente Joe Biden, Kamala Harris irá participar de forma virtual. Sob pressão dos dois lados, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que a oposição pretende não garantir o quórum na votação para atrasar o processo.
Desde a morte de Ruth, o Partido Republicano tem sido criticado por acelerar a sucessão da juíza em um período tão próximo da eleição. Em 2016, a legenda impediu o então presidente, o democrata Barack Obama, de nomear o sucessor de Antonin Scalia sob o argumento de que aquele era ano eleitoral.
Além de Amy, Trump já indicou outros dois nomes à Suprema Corte: os conservadores Neil Gorsuch, em 2017, e Brett Kavanaugh, em 2018. Assim, em um mandato, o republicano pode ter sido o responsável pela mudança de um terço da composição da instância máxima da Justiça norte-americana.
Amy é formada pela Universidade Notre Dame, a magistrada ganhou proeminência nacional por ter trabalhado como assistente de Antonin Scalia, juiz conservador da Suprema Corte que morreu em fevereiro de 2016, a 269 dias da eleição que escolheria o sucessor de Barack Obama.
Descrita como uma magistrada que interpreta a lei estritamente com base nas palavras com as quais elas foram escritas, evita entender o propósito legislativo e é pouco aberta a interpretações das regras.
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