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Internacional

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 18:03

Bélgica fecha bares, e Itália exige o uso de máscara para conter o coronavírus

Em Bruxelas, apenas locais onde as refeições são servidas à mesa podem permanecer abertos

Em Bruxelas, apenas locais onde as refeições são servidas à mesa podem permanecer abertos


KENZO TRIBOUILLARD/AFP/JC
Bruxelas, capital da Bélgica e coração da Europa, determinou, a partir desta semana, o fechamento de todos os bares e cafés pelo período de um mês, em um esforço para tentar conter a pandemia do novo coronavírus. Os locais onde as refeições são servidas à mesa podem permanecer abertos, mas os espaços públicos destinados ao consumo de bebidas alcoólicas ficarão fechados até 8 de novembro nas 19 comunas da cidade.
Bruxelas, capital da Bélgica e coração da Europa, determinou, a partir desta semana, o fechamento de todos os bares e cafés pelo período de um mês, em um esforço para tentar conter a pandemia do novo coronavírus. Os locais onde as refeições são servidas à mesa podem permanecer abertos, mas os espaços públicos destinados ao consumo de bebidas alcoólicas ficarão fechados até 8 de novembro nas 19 comunas da cidade.
No entanto, o chefe do Executivo da região de Bruxelas, Rudi Bervoort, e os responsáveis pelas 19 comunas consideraram que as restrições anunciadas pelo governo serão insuficientes para conter o rápido aumento de infecções. Na última semana, a Bélgica teve uma média de 2,5 mil novas infecções por dia, um aumento de 57% em relação à semana anterior. Desde o início da pandemia, as autoridades belgas de saúde registraram cerca de 137 mil casos, com pouco mais de 10,1 mil mortes.
As medidas adotadas em Bruxelas são semelhantes às que foram anunciadas na terça-feira (6) em Paris. Dos 101 departamentos da França, 67 se encontram em situação de vulnerabilidade elevada em razão da grande circulação do coronavírus.
O número de novos casos em um dia disparou na quarta-feira (7) para 18.746, com relação aos 10.489 da véspera, de acordo com a Agência de Saúde Pública. Com os novos casos, o país somava, nesta quinta-feira (8), 711 mil casos desde o início da pandemia. Os mortos somam 32,5 mil.
Na Itália, o Conselho de Ministros aprovou um decreto que obriga todos os cidadãos a usarem máscaras sempre, também ao ar livre - algo que já foi aplicado em algumas regiões do país - e estendeu o estado de emergência até 31 de janeiro.
O premiê italiano, Giuseppe Conte, explicou em entrevista coletiva que a decisão se deve ao recente aumento no número de infecções pelo coronavírus, que nos últimos dias tem sido de 2,6 mil em média e na terça-feira atingiu quase 3,7 mil, os piores dados desde meados de abril, auge da primeira onda da pandemia. Nesta quinta-feira (8), a Itália tinha mais de 338 mil casos e 36 mil mortos.
O Ministério da Saúde italiano explicou que será obrigatório usar a máscara "em todos os lugares ao ar livre, exceto nos casos em que, em razão das características do espaço ou das circunstâncias, seja garantida a condição de isolamento de pessoas que não moram juntas". A medida já era praticada em regiões como Lazio, Campânia, Basilicata e Calábria, e agora se estende a todo o país, com multas até mil euros. Somente em casa a pessoa poderá ficar sem máscara.
Também pressionado pelo aumento de casos, o governo da Espanha determinou na terça-feira que cerca de 5,7 milhões de espanhóis não podem deixar seus municípios, a não ser por um motivo justificado - dos quais mais de 80% vivem na região de Madri, especialmente castigada pela segunda onda da epidemia no país.
O governo espanhol considerou a situação "muito instável e preocupante" em um dia em que foram notificados 10,4 mil novos casos de contágio (46% em Madri). Nesta quinta-feira, o total de casos na Espanha chegava a 848 mil e o de mortos, a 32,6 mil.
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