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Internacional

- Publicada em 26 de Setembro de 2020 às 14:31

Manifestantes são presos em protesto contra Lukashenko em Minsk

Centenas de mulheres pediram a saída do presidente da Bielorrússia

Centenas de mulheres pediram a saída do presidente da Bielorrússia


AFP/TUT.BY/JC
Agência Estado
Centenas de mulheres pedindo a saída do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, protestaram na capital Minsk neste sábado (26), dando continuidade às manifestações que vem ocorrendo no país desde o início de agosto. A polícia bloqueou o centro da cidade e prendeu mais de 60 manifestantes, de acordo com a organização de direitos humanos Viasna. Alguns dos presos foram perseguidos pela polícia em pátios de construção onde tentavam se refugiar, disse a Viasna.
Centenas de mulheres pedindo a saída do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, protestaram na capital Minsk neste sábado (26), dando continuidade às manifestações que vem ocorrendo no país desde o início de agosto. A polícia bloqueou o centro da cidade e prendeu mais de 60 manifestantes, de acordo com a organização de direitos humanos Viasna. Alguns dos presos foram perseguidos pela polícia em pátios de construção onde tentavam se refugiar, disse a Viasna.
Os protestos, de longe os maiores e mais persistentes na Bielo-Rússia desde a independência da União Soviética em 1991, começaram em 9 de agosto após uma eleição que deu ao presidente Alexander Lukashenko o sexto mandato. Opositores e alguns funcionários da pesquisa dizem que os resultados do pleito, no qual Lukashenko recebeu 80% dos votos, foram manipulados.
Apesar das detenções em larga escala de manifestantes e da prisão de muitas figuras proeminentes da oposição, os protestos não mostraram sinais de esgotamento. Lukashenko irritou ainda mais os oponentes nesta semana, ao fazer o juramento de posse para um novo mandato em uma cerimônia inesperada. Os manifestantes neste sábado carregaram cartazes denunciando-o como "o presidente secreto".
Lukashenko faria discurso em vídeo na Assembleia Geral virtual da ONU neste sábado. As declarações devem alimentar novos protestos no domingo, que normalmente são os maiores da semana, atraindo multidões estimadas em até 200 mil pessoas.
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