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Internacional

- Publicada em 26 de Agosto de 2020 às 20:05

Crise do coronavírus deve fazer com que desempenho do turismo em 2020 seja o pior desde 1950, diz OMC

Praia de Barceloneta, em Barcelona antes e durante a pandemia na Espanha

Praia de Barceloneta, em Barcelona antes e durante a pandemia na Espanha


JOSEP LAGO/AFP/JC
Paris, Barcelona, Nova York com ruas desertas, sem turistas pedindo informações e fazendo selfies. A pandemia de coronavírus levou a um cenário antes imaginado somente em histórias de ficção, e fará 2020 entrar para a história como um dos piores anos para o turismo em nível mundial.
Paris, Barcelona, Nova York com ruas desertas, sem turistas pedindo informações e fazendo selfies. A pandemia de coronavírus levou a um cenário antes imaginado somente em histórias de ficção, e fará 2020 entrar para a história como um dos piores anos para o turismo em nível mundial.
A Organização Mundial de Comércio (OMC) afirma que a pandemia da Covid-19 provocou uma "crise sem precedentes para o setor". Em termos de viajantes e receita, o turismo internacional caminha para registrar neste ano seu pior desempenho desde 1950.
A União Europeia (UE) como um todo é altamente dependente do setor de turismo, que representa 10% do PIB do bloco, gerando 27 milhões de empregos. A França, principal destino turístico do mundo, recebe 90 milhões de visitantes por ano. Em 2019, apenas em Paris, foram 50 milhões. Com a crise, os turistas desapareceram e as recitas também. Desde 1º de julho, quando reabriram as fronteiras no espaço Schengen, os franceses apostam nos clientes locais e no turismo interno para "salvar" parte da temporada de verão.
Estimativa divulgada pela Organização das Nações Unidas no mês passado indicam que as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus provocarão perdas que oscilarão entre US$ 1,2 e US$ 3,3 trilhões para o turismo e setores relacionados.
Além do setor de turismo, a OMC destaca o impacto na área de serviços de educação. Na educação superior, algumas instituições enfrentam a perda potencial na matrícula de estudantes internacionais de 50% a 75%. As barreiras à mobilidade afetam ainda de modo significativo o comércio de produtos, por meio de seu impacto sobre os serviços de transporte e sobre os custos de transação.
Segundo também argumenta a OMC, a retomada da mobilidade internacional não deve ser linear e pode demorar anos para chegar ao patamar de 2019. Com impactos para além das fronteiras das medidas que afetam a mobilidade transnacional, a organização diz que há um esforço por ações domésticas suplementares com cooperação internacional.
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