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Internacional

- Publicada em 06 de Agosto de 2020 às 20:02

Beirute já prendeu 16 funcionários do porto em investigação sobre explosão que devastou a cidade

Na região portuária, epicentro da tragédia no Líbano, o panorama é apocalíptico: lixeiras retorcidas e carros incinerados

Na região portuária, epicentro da tragédia no Líbano, o panorama é apocalíptico: lixeiras retorcidas e carros incinerados


ANWAR AMRO/AFP/JC
Ao menos 16 funcionários do porto de Beirute foram detidos como parte da investigação sobre as devastadoras explosões de terça-feira (4) em um depósito com toneladas de nitrato de amônio. As explosões mataram ao menos 145 pessoas e deixaram mais de 5 mil feridos e 300 mil desabrigados.
Ao menos 16 funcionários do porto de Beirute foram detidos como parte da investigação sobre as devastadoras explosões de terça-feira (4) em um depósito com toneladas de nitrato de amônio. As explosões mataram ao menos 145 pessoas e deixaram mais de 5 mil feridos e 300 mil desabrigados.
O governo determinou as prisões domiciliares no dia em que ocorreu a tragédia. A suspeita é de que houve negligência por parte das autoridades responsáveis pelas operações de armazenamento e segurança do local onde estavam armazenadas 2.750 toneladas de nitrato de amônio, um fertilizante com alto poder explosivo.
A Agência Nacional de Notícias citou como fonte o juiz de um Tribunal Militar, Fadi Akiki. Falando em nome do governo, ele informou que até esta quinta-feira (6) 18 pessoas já tinham sido interrogadas. Todos são funcionários do porto e da alfândega, além de indivíduos encarregados da manutenção do hangar, onde 2.750 toneladas de materiais explosivos estavam armazenadas há seis anos.
Ao menos 300 mil pessoas estão fora de suas casas devido aso estragos causados pela explosão. Na região portuária, epicentro da tragédia, o panorama é apocalíptico: lixeiras retorcidas e carros incinerados. Com a ajuda de policiais, socorristas da Cruz Vermelha e bombeiros passaram a noite em busca de sobreviventes e cadáveres.
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