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Internacional

- Publicada em 04 de Agosto de 2020 às 16:37

Rei emérito da Espanha, Juan Carlos I, estaria em autoexílio na República Dominicana

Rei Juan Carlos é suspeito de receber comissões supostamente ilegais por parte da Arábia Saudita

Rei Juan Carlos é suspeito de receber comissões supostamente ilegais por parte da Arábia Saudita


JAIME REINA/AFP/JC
A imprensa da Espanha informou nesta terça-feira (4), que Juan Carlos I, rei emérito do país, estaria morando de maneira provisória na República Dominicana um dia depois do anúncio de seu exílio da Espanha. A informação não foi confirmada pela Casa Real.
A imprensa da Espanha informou nesta terça-feira (4), que Juan Carlos I, rei emérito do país, estaria morando de maneira provisória na República Dominicana um dia depois do anúncio de seu exílio da Espanha. A informação não foi confirmada pela Casa Real.
O monarca, de 82 anos, investigado por corrupção, anunciou na segunda-feira (3) a decisão de deixar a Espanha para ajudar o filho, o rei Felipe VI, no "exercício de suas responsabilidades". A carta dirigida a Felipe VI, publicada no site da Casa Real, não informa o novo destino de Juan Carlos I.
O jornal ABC afirmou nesta terça-feira que o monarca teria abandonado a Espanha para seguir até a República Dominicana, após uma escala em Portugal. Os jornais La Vanguardia e El Mundo também informam que ele teria se instalado de maneira provisória na República Dominicana, enquanto o portal El Confidencial afirma que Juan Carlos I está em Portugal, onde passou uma parte de sua adolescência.
Um porta-voz da Casa Real, procurado pela AFP, se recusou a divulgar informações sobre o paradeiro do rei emérito. "A única informação que temos é a informação que foi publicada no site da Casa Real na segunda-feira", disse.
O rei Juan Carlos viu seu nome citado nos últimos meses em reportagens da imprensa da Suíça e da Espanha que apontam o recebimento de comissões supostamente ilegais por parte da Arábia Saudita.
O Tribunal Supremo espanhol anunciou em junho uma investigação sobre os casos e os possíveis crimes do monarca, mas apenas os cometidos a partir de 2014, quando perdeu sua imunidade com a abdicação. As suspeitas se concentram na comissão de US$ 100 milhões que recebeu de maneira secreta em uma conta do Swiss Bank em 2008.
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