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Internacional

- Publicada em 20 de Julho de 2020 às 19:27

Diretor da OMS comemora bons resultados de vacina e faz alerta sobre contaminação de indígenas com Covid-19

Segundo OMS, região das Américas registrava mais de 70 mil casos e 2 mil mortes de indígenas até 6 de julho

Segundo OMS, região das Américas registrava mais de 70 mil casos e 2 mil mortes de indígenas até 6 de julho


TARSO SARRAF/AFP/JC
O diretor de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comemorou o estudo sobre vacina contra coronavírus do laboratório AstraZeneca desenvolvido pela Universidade de Oxford, mas ponderou que ainda há etapas até a imunização chegar ao público.
O diretor de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comemorou o estudo sobre vacina contra coronavírus do laboratório AstraZeneca desenvolvido pela Universidade de Oxford, mas ponderou que ainda há etapas até a imunização chegar ao público.
"Estes são os estudos da fase um, agora precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real. Mas é bom ver mais produtos avançando até essa fase importante na descoberta da vacina", afirmou Ryan.
Ryan também apontou que, após as candidatas à vacina passarem por todas as fases do sistema de aprovação, existirá um grande desafio para escalar a produção e tornar o produto disponível ao público.
No entanto, também alertou que entre os povos vulneráveis, indígenas que vivem nas Américas são o maior motivo de preocupação durante a pandemia de Covid-19. Embora existam mais de 500 milhões de indígenas vivendo em mais de 90 países, a OMS chama atenção para aqueles que vivem nas Américas, por ser o atual epicentro da doença. O Supremo Tribunal de Justiça, inclusive, determinou que o governo brasileiro tome medidas para evitar a contaminação entre índios.
Segundo a organização, a região registrava mais de 70 mil casos e 2 mil mortes de indígenas até 6 de julho. Fatores como falta de representatividade política e acesso à saúde colocam esses povos entre os grupos de maior vulnerabilidade social. "Taxas de pobreza, desemprego, desnutrição e de doenças transmissíveis ou não frequentemente são altas entre indígenas, o que os deixa mais exposto à Covid-19 e suas consequências", explicou o diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em 16 junho, Porto Alegre registrou o primeiro caso de Covid-19 em uma aldeia indígena. No dia 2 de julho, depois de 14 diagnósticos positivos, não há mais casos em aldeias indígenas da Capital.
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