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Internacional

- Publicada em 02 de Junho de 2020 às 19:47

Protestos e confrontos seguem nas ruas dos Estados Unidos

Em Nova York, prefeito diz apoiar ações pacíficas

Em Nova York, prefeito diz apoiar ações pacíficas


SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
Pelo sétimo dia seguido, os Estados Unidos tiveram protestos, confrontos, saques e prisões em várias cidades entre a noite de segunda-feira (1º) e a madrugada desta terça-feira (2). O toque de recolher imposto pelas autoridades seguiu sendo desrespeitado. Ao menos cinco policiais foram baleados, e centenas de pessoas foram presas.
Pelo sétimo dia seguido, os Estados Unidos tiveram protestos, confrontos, saques e prisões em várias cidades entre a noite de segunda-feira (1º) e a madrugada desta terça-feira (2). O toque de recolher imposto pelas autoridades seguiu sendo desrespeitado. Ao menos cinco policiais foram baleados, e centenas de pessoas foram presas.
Desde o dia 25 de maio, milhares de pessoas de costa a costa nos EUA pedem justiça pela morte de George Floyd, um homem negro e desarmado, de 46 anos, morto asfixiado por um policial branco durante uma abordagem em Minnesota. O agora ex-policial Derek Chauvin foi preso na sexta-feira e transferido no domingo para uma prisão de segurança máxima, onde espera julgamento. Ele foi demitido da polícia logo após o episódio vir à tona.
Os atos, que pedem o fim da violência policial e do racismo, seguem ocorrendo, mesmo após as duras ameaças do presidente Donald Trump de usar militares para enfrentar os manifestantes, feitas na segunda-feira. Segundo levantamento da agência AP, mais de 5,6 mil pessoas foram presas desde o início dos protestos.
Em St. Louis, Missouri, quatro policiais foram hospitalizados após levarem tiros em meio a confrontos com manifestantes. Eles não correm risco de morte. Outro policial foi baleado em Las Vegas, onde ao menos dois incidentes envolvendo troca de tiros em meio a protestos são investigados.
Pouco depois das 23h (0h em Brasília), quando o toque de recolher entrou em vigor em Nova York, mais de 100 pessoas se reuniram de maneira calma diante do Barclays Center, no Brooklyn, e se ajoelharam para homenagear as vítimas da violência dos últimos dias. A distância, os policiais observaram.
Ao longo da noite, houve saques em vários comércios de Manhattan. Mais de 200 pessoas foram presas em Nova York. O prefeito Bill de Blasio (Democrata) anunciou que o toque de recolher na cidade será antecipado para as 20h (21h em Brasília). "Apoiamos os protestos pacíficos, mas, agora, é o momento de voltar para casa. Há pessoas que estão nas ruas não para protestar, e sim para destruir propriedades e provocar danos a outros. Essas pessoas estão sendo detidas, suas ações são inaceitáveis", afirmou Blasio.
Na segunda-feira, Trump prometeu restaurar a ordem e ameaçou os estados com a mobilização dos militares. Em tom firme, pediu que os governadores e prefeitos usem as forças da Guarda Nacional em número suficiente para conter ações nas ruas.
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