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Internacional

- Publicada em 08 de Maio de 2020 às 03:00

Aliado de Guaidó afirma que negociou plano para mercenários capturarem Maduro

Juan José Rendón, chefe do Comitê de Estratégia do líder opositor Juan Guaidó, revelou ter participado da negociação de uma operação militar estrangeira que buscava capturar o presidente Nicolás Maduro e retirá-lo do poder. Ele deu entrevistas para o jornal norte-americano The Washington Post e para a CNN en Español.

Juan José Rendón, chefe do Comitê de Estratégia do líder opositor Juan Guaidó, revelou ter participado da negociação de uma operação militar estrangeira que buscava capturar o presidente Nicolás Maduro e retirá-lo do poder. Ele deu entrevistas para o jornal norte-americano The Washington Post e para a CNN en Español.

No domingo passado, o regime venezuelano anunciou a interceptação de um grupo de mercenários, chamados por Maduro de terroristas, que tentava entrar no país a bordo de lanchas, vindas da Colômbia. Segundo as autoridades do país, oito pessoas morreram na operação e ao menos 19 foram presas.

Na quarta-feira, Maduro foi à TV e exibiu o depoimento de um norte-americano, identificado como Luke Derman, que disse ter sido contratado para treinar grupos de venezuelanos na Colômbia, ir com eles para Caracas, capturar Maduro e levá-lo aos EUA.

Segundo reportagem do Washington Post, que se baseia em conversas com mais de 20 pessoas, incluindo Rendón, o planejamento da suposta operação começou em setembro de 2019, em Miami. Ali, representantes de Guaidó se reuniram com Jordan Goudreau, de 43 anos, um ex-militar de uma das forças especiais do Exército dos EUA.

Goudreau, que criou a empresa de segurança privada Silvercorp, disse que teria 800 homens prontos para entrar na Venezuela e capturar Maduro e seus principais líderes, com Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte.

Guaidó disse, na ocasião, "que todas as opções estavam na mesa, e também embaixo da mesa", disse Rendón ao Washington Post. "Estávamos cumprindo esse propósito." Rendón, que vive exilado em Miami, é chefe do comitê de estratégia de Guaidó e disse que foi representá-lo nos encontros para tratar da operação.

Atual presidente da Assembleia Nacional, de maioria opositora, Guaidó foi reconhecido no início de 2019 como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo EUA e Brasil.

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