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Internacional

- Publicada em 24 de Abril de 2020 às 10:10

Barnier não descarta extensão de Brexit e critica negociações decepcionantes

Britânicos rejeitam a ideia de estender o prazo

Britânicos rejeitam a ideia de estender o prazo


DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP/JC
Agência Estado
O principal negociador da União Europeia (UE) para o Brexit, Michael Barnier, afirmou que o bloco não "fechou as portas" para a extensão do processo por até dois anos, mas defendeu que uma decisão sobre a ampliação do prazo precisa sair até junho. "Essa possibilidade está prevista no acordo da saída", garantiu, durante entrevista coletiva nesta sexta (24).
O principal negociador da União Europeia (UE) para o Brexit, Michael Barnier, afirmou que o bloco não "fechou as portas" para a extensão do processo por até dois anos, mas defendeu que uma decisão sobre a ampliação do prazo precisa sair até junho. "Essa possibilidade está prevista no acordo da saída", garantiu, durante entrevista coletiva nesta sexta (24).
Barnier explicou que a crise provocada pelo coronavírus ameaça o que ele chama de "Brexit econômico", marcado para 31 de dezembro de 2020. Nesta data, o Reino Unido deve deixar a união aduaneira e o mercado único. Os britânicos rejeitam a ideia de estender o prazo. "Minha recomendação é de que trabalhemos seriamente daqui até junho e que consideremos a situação econômica e as consequências de uma decisão", disse Barnier.
O político francês descreveu como "decepcionantes" as negociações em andamento. "Não podemos aceitar progresso apenas em um número limitado de questões. Precisamos de progresso em todos os assuntos. O Reino Unido não pode recusar ampliar a transição e, ao mesmo tempo, desacelerar as discussões sobre temas importantes", argumentou.
Entre os entraves, Barnier citou possíveis "distorções comerciais e vantagens competitivas injustas", já que a equipe do primeiro-ministro Boris Johnson continua repetindo que as negociações ocorrem entre entes soberanos, embora um acordo comercial isento de tarifas significaria que os britânicos teriam acesso a um mercado desproporcionalmente maior que o próprio país.
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