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Internacional

- Publicada em 13 de Abril de 2020 às 13:26

Trump retuíta pedido de demissão de principal especialista em coronavírus dos EUA

Anthony Fauci tem sido alvo de críticas por defender medidas de contenção mais rigorosas

Anthony Fauci tem sido alvo de críticas por defender medidas de contenção mais rigorosas


JIM WATSON/AFP/JC
O presidente dos EUA, Donald Trump, retuitou neste domingo (12) uma postagem com a hashtag que pede a demissão de Anthony Fauci, seu principal conselheiro contra o novo coronavírus.
O presidente dos EUA, Donald Trump, retuitou neste domingo (12) uma postagem com a hashtag que pede a demissão de Anthony Fauci, seu principal conselheiro contra o novo coronavírus.
Apesar de ser membro-chave da força-tarefa contra a Covid-19 nos EUA, Fauci tem sido alvo de críticas por defender medidas de contenção mais rigorosas, contrariando o desejo de Trump de reabrir o país mais rapidamente para não prejudicar ainda mais a economia americana.
Na manhã de domingo, Fauci concedeu entrevista à emissora norte-americana CNN, na qual disse que, se as medidas de contenção tivessem sido adotadas mais cedo, vidas poderiam ter sido salvas. Horas depois, a hashtag #FireFauci (#DemitaFauci) foi compartilhada por apoiadores de Trump. O post retuitado pelo presidente foi feito pela candidata republicana ao Congresso DeAnna Lorraine.
"Fauci agora está dizendo que, se Trump tivesse ouvido os médicos especialistas antes, ele poderia ter salvado mais vidas. Fauci estava dizendo às pessoas em 29 de fevereiro que não havia com o que se preocupar e (que o coronavírus) não representava nenhuma ameaça ao público dos EUA em geral", escreveu Lorraine.
Ao republicar o tuíte, Trump acrescentou um comentário relembrando sua decisão de restringir voos vindos da China para os EUA "muito antes de as pessoas falarem (sobre isso)".
A tensão entre Trump e Fauci é agravada por um cenário em que os casos de coronavírus nos EUA continuam crescendo. Até a manhã desta segunda (13), o país confirmou mais de 558 mil casos da Covid-19, com mais de 22 mil mortes, de acordo com a universidade Johns Hopkins.
Folhapress
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