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Internacional

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2020 às 17:13

Baseado em 'conselhos', Trump liberta condenados por corrupção

Rod Blagojevich, ex-governador de Illinois, condenado a 14 anos, foi um dos beneficiados

Rod Blagojevich, ex-governador de Illinois, condenado a 14 anos, foi um dos beneficiados


KAMIL KRZACYNSKI/AFP/JC
O presidente Donald Trump concedeu clemência a Rod Blagojevich, ex-governador de Illinois, que foi condenado a 14 anos por corrupção, em 2011, por tentar vender uma vaga de senador do Estado. "Ele poderá voltar para sua família depois de cumprir 8 anos de prisão, o que foi uma sentença ridícula na minha opinião", disse Trump.
O presidente Donald Trump concedeu clemência a Rod Blagojevich, ex-governador de Illinois, que foi condenado a 14 anos por corrupção, em 2011, por tentar vender uma vaga de senador do Estado. "Ele poderá voltar para sua família depois de cumprir 8 anos de prisão, o que foi uma sentença ridícula na minha opinião", disse Trump.
Alguns correligionários republicanos vinham aconselhando Trump a não conceder o indulto a Blagojevich, argumentando que o crime de corrupção simboliza aquilo que Trump se comprometeu a combater na campanha. Mas Blagojevich não foi o único caso de colarinho branco perdoado pelo presidente. Citando o conselho de amigos, aliados políticos e parceiros de negócios, ele também resolveu tirar da cadeia outros três milionários.
Um dos criminosos perdoados é Edward DeBartolo Jr., ex-dono do San Francisco 49ers, time de futebol americano, condenado por tentativa de extorsão em 1998. Trump também disse que indultou o ex-comissário da polícia de Nova York, Bernard Kerik, condenado por fraude fiscal e por mentir ao governo, e o banqueiro Michael Milken, considerado o "rei das junk bonds", títulos de alto risco e grande rentabilidade, que foi condenado por extorsão e manipulação fraudulenta do mercado.
A decisão de perdoar quatro milionários condenados por corrupção foi pessoal e não passou pelo crivo do Departamento de Justiça, como é de praxe. O indulto dado a Kerik, por exemplo, segundo o próprio presidente, teve como base a opinião de seu advogado pessoal, Rudy Giuliani, de Geraldo Rivera, apresentador de TV, e de Eddie Gallagher, ex-soldado do Exército acusado de crimes de guerra - que Trump havia perdoado no ano passado.
Com relação a Milken, Trump ouviu conselhos de outros dois bilionários: Richard LeFrak, magnata do mercado imobiliário e amigo de longa data, e Nelson Peltz, um investidor que organizou no fim de semana uma festa de US$ 10 milhões para arrecadar fundos para a campanha de reeleição do presidente.
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