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Internacional

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2020 às 16:28

Evo Morales faz viagem não programada para Cuba por motivos de saúde

Evo foi submetido a uma remoção de um tumor benigno da corda vocal esquerda em Cuba em 2017

Evo foi submetido a uma remoção de um tumor benigno da corda vocal esquerda em Cuba em 2017


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales deixou Buenos Aires na madrugada desta segunda-feira (10) com destino a Cuba por motivos de saúde, e retornará no próximo fim de semana à Argentina.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales deixou Buenos Aires na madrugada desta segunda-feira (10) com destino a Cuba por motivos de saúde, e retornará no próximo fim de semana à Argentina.
"O ex-presidente Evo Morales fez uma viagem não programada na noite passada a Cuba por razões de saúde. Seu retorno está marcado para este fim de semana, a fim de cumprir a agenda programada", diz o comunicado divulgado pela assessoria de imprensa de Evo Morales.
O presidente argentino, Alberto Fernández, também confirmou a viagem do boliviano. "Então, me disseram que parecia que estava passando por tratamento de alguma coisa e teria de viajar. Ele tinha falado dias atrás comigo", disse Fernández à Rádio Continental, de Buenos Aires, quando questionado sobre a viagem de Evo a Havana. O presidente destacou que "nada o impede, como refugiado político, de viajar para Cuba".
Evo foi submetido a uma cirurgia de laringe em Cuba em abril de 2017, quando removeu um tumor benigno da corda vocal esquerda.
Evo ficou no poder na Bolívia entre 2006 e 2019. No ano passado, após vencer eleição que foi considerada fraudada pela oposição, foi alvo de protestos e da pressão de parte das forças de segurança, acabando por renunciar à presidência. Ameaçado, fugiu do país, passou pelo México e, posteriormente, passou a viver na Argentina. Agora, tenta se candidatar ao Senado boliviano.
Segundo o jornal boliviano El Deber, Evo está entre as candidaturas "observadas" pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que significa que ele deverá entregar mais informações solicitadas pelo órgão, correndo o risco de ter seu nome impugnado nas urnas.
O candidato à presidência do partido de Evo - Movimento ao Socialismo (MAS) -, Luis Arce, é alvo do mesmo procedimento, com isso o MAS poderia não ter candidato ao comando do país na disputa marcada para 3 de maio. A sigla diz ser perseguida pelos oposicionistas, após a queda de Evo.
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