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Internacional

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Médicos usam remédios de HIV e H1N1 no tratamento

Com mais de 28 mil infectados pelo coronavírus, especialistas recorrem a medicamentos contra HIV, H1N1, ebola e à medicina tradicional chinesa.
Com mais de 28 mil infectados pelo coronavírus, especialistas recorrem a medicamentos contra HIV, H1N1, ebola e à medicina tradicional chinesa.
No domingo, a Tailândia anunciou que pacientes apresentaram melhora 48 horas após serem tratados com uma combinação de medicamentos para HIV e altas doses do oseltamivir, usado no tratamento de H1N1. Os EUA trabalham com uma farmacêutica, que já desenvolveu tratamento para o ebola, com o intuito de criar uma droga para o vírus.
O coquetel foi dado a pacientes em estado grave, incluindo uma chinesa de 70 anos. Ela apresentou testes positivos para o vírus por dez dias, e, 48 horas depois, o resultado deu negativo. Apesar da boa expectativa, médicos do Rajavithi Hospital, em Bangcoc, onde o tratamento foi feito, ainda não consideram a opção como cura e dizem ser preciso fazer mais estudos para definir se este é um tratamento-padrão. Segundo o hospital, dois pacientes que receberam abordagem semelhante tiveram reação alérgica e outro melhorou.
Nos EUA, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos ampliou um acordo com a farmacêutica Regeneron para desenvolver um tratamento. A parceria, desde 2017, tem como foco remédios para doenças que põem a saúde pública em risco. Um deles foi o tratamento para o ebola, usado em 2019 na República Democrática do Congo, com aumento significativo de taxas de sobrevida.
Na China, médicos também têm usado medicamentos para HIV, tendo como base estudo de 2004 que apontou respostas favoráveis em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou cerca de 800 pessoas em 2002 e 2003. Além disso, autoridades têm recomendado a integração da medicina tradicional chinesa, por meio de substâncias que têm ingredientes antivirais ativos, e a medicina ocidental.
 
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