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Internacional

- Publicada em 22 de Janeiro de 2020 às 03:00

Cristina Kirchner assume presidência da Argentina de forma interina

A vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, retomou o posto de presidente ontem. Às 14h, ela assumiu a presidência de forma interina, uma vez que o presidente Alberto Fernández viajou com sua comitiva para Jerusalém.
A vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, retomou o posto de presidente ontem. Às 14h, ela assumiu a presidência de forma interina, uma vez que o presidente Alberto Fernández viajou com sua comitiva para Jerusalém.
Será uma interinidade de quatro dias. Porém, poucos dias depois, o presidente voltará a viajar, por uma semana, desta vez para a Europa, onde terá um encontro com o Papa Francisco e visitará outros chefes de Estado. A lista de países ainda não foi confirmada.
Apesar do curto período no posto, a militância se animou. A hashtag #CristinaPresidente foi parar nos trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter, e militantes prepararam uma homenagem para o horário em que ela voltou à função que exerceu por oito anos (2007-2015).
Apesar da festa dos militantes e da cara feia dos opositores, Cristina não quer muita atenção voltada a essa interinidade. Decidiu, por exemplo, que não irá para a Casa Rosada - onde há um escritório para a vice-presidente, que ela desde o início disse que não quer usar. Prefere ficar no seu escritório no Senado, segundo seus assessores, "para não criar expectativas nem especulações".
Ao voltar, retomou a atividade em seu Twitter, onde tem opinado sobre o caso Nisman - a morte misteriosa do promotor que a acusou de obstrução de Justiça e que resultou em um processo a que ainda está respondendo - e sobre o documentário da Netflix a respeito do caso, do britânico Justin Webster.
Apesar de responder a nove processos na Justiça, Cristina pode ser condenada, porém não presa, por conta do foro privilegiado que a protege enquanto for vice-presidente.
O caso Nisman, que completou cinco anos na semana passada, provocou um ato na Praça de Maio em que centenas de pessoas compareceram, a maioria carregando cartazes contra Cristina, que a acusavam de ter sido a autora intelectual de um possível assassinato.
 
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