Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 10 de Janeiro de 2020 às 14:49

Na França, greve contra reforma da previdência chega à quinta semana de protestos

O argumento de Macron é que as mudanças são necessárias para balancear o orçamento do país

O argumento de Macron é que as mudanças são necessárias para balancear o orçamento do país


Force Ouvrière/Fotos Públicas/JC
Agência Estado
A França segue em sua quinta semana consecutiva de protestos contra novas regras previdenciárias propostas pelo presidente Emmanuel Macron. Nesta quinta-feira (9), milhões de manifestantes foram às ruas do país de colete amarelo, na primeira marcha liderada pelos sindicatos e aderida por professores, advogados e enfermeiros em 2020.
A França segue em sua quinta semana consecutiva de protestos contra novas regras previdenciárias propostas pelo presidente Emmanuel Macron. Nesta quinta-feira (9), milhões de manifestantes foram às ruas do país de colete amarelo, na primeira marcha liderada pelos sindicatos e aderida por professores, advogados e enfermeiros em 2020.
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
Em Paris, houve tumulto no início do protesto, quando a polícia francesa atingiu os manifestantes com gás lacrimogêneo e foi recebida com gritos de "assassina" pelos presentes nos arredores da Igreja de Santo Agostinho e do terminal Gare Saint-Lazare. Nesta sexta-feira (10), a greve que atinge o funcionamento do transporte público e de escolas completou 37 dias e gerou um engarrafamento de 200 km apenas na capital.
As manifestações têm gerado um dos maiores protestos no período pós-guerra da França e a maior paralisação ferroviária desde 1930, atingindo linhas de ônibus, metrôs e trens. O motivo é a o descontentamento do povo francês com as novas regras de previdência propostas por Macron, que pretende aumentar a idade de aposentadoria dos 62 para os 64 anos.
O plano do governo é criar um sistema de pontos previdenciários único e universal, destruindo dezenas de sistemas singulares para categorias específicas, que vão de trabalhadores ferroviários a advogados. O argumento de Macron é que as mudanças são necessárias para balancear o orçamento do país, enquanto os manifestantes temem que a nova regra implique mais trabalho em troca de uma pensão menor.
Na quarta-feira, um dos líderes das manifestações e presidente da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), Laurent Berger, disse que o povo francês estava longe de chegar a um acordo com a equipe de Mácron.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO