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Internacional

- Publicada em 14 de Novembro de 2019 às 03:00

Ânimos seguem acirrados na Bolívia mesmo com presidente interina

A presidência da Bolívia foi assumida interinamente pela segunda-vice-presidente do Senado Jeanine Áñez e o ex-presidente Evo Morales partiu para o asilo no México, mas os ânimos não se arrefeceram em La Paz. A madrugada de quarta-feira teve barricadas e fogueiras impedindo o trânsito de veículos. Em El Alto, reduto de apoiadores de Evo, o bloqueio que já dura três dias na saída do aeroporto, o principal do país, foi mantido. Poucos táxis circulavam pela região.
A presidência da Bolívia foi assumida interinamente pela segunda-vice-presidente do Senado Jeanine Áñez e o ex-presidente Evo Morales partiu para o asilo no México, mas os ânimos não se arrefeceram em La Paz. A madrugada de quarta-feira teve barricadas e fogueiras impedindo o trânsito de veículos. Em El Alto, reduto de apoiadores de Evo, o bloqueio que já dura três dias na saída do aeroporto, o principal do país, foi mantido. Poucos táxis circulavam pela região.
Jeanine se declarou presidente interina da Bolívia na terça-feira, em uma sessão legislativa que não teve quórum. Em discurso no Senado, ela alegou a "necessidade de criar um clima de paz social". Desde a renúncia de Evo, no domingo, não estava claro quem comandaria o país.
"Assumo de imediato a presidência e me comprometo a tomar todas as medidas necessárias para pacificar a Bolívia", disse Jeanine. "Convocaremos eleições o mais rápido possível." A queda de Evo foi seguida pela renúncia do vice-presidente, Álvaro García Linera, e dos líderes do Senado, Adriana Salvatierra, e da Câmara dos Deputados, Victor Borda. A primeira que restou na linha sucessória foi Jeanine, segunda vice-presidente do Senado.
De acordo com a presidente interina, uma opositora ferrenha do ex-presidente, as novas eleições presidenciais seriam antes de 22 de janeiro. Ela é a segunda mulher a governar a Bolívia - depois de Lidia Gueiler, que também ocupou o cargo interinamente, entre 1979 e 1980.
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