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Internacional

- Publicada em 12 de Setembro de 2019 às 03:00

Região italiana oferece dinheiro para atrair novos moradores

O governo da região de Molise, no Sul da Itália, anunciou que oferecerá € 700 mensais (R$ 3.126,00), durante três anos, para pessoas que queiram se mudar para pequenas cidades que sofreram com a perda de moradores nos últimos anos. No entanto, há uma contrapartida: será preciso abrir um negócio local.
O governo da região de Molise, no Sul da Itália, anunciou que oferecerá € 700 mensais (R$ 3.126,00), durante três anos, para pessoas que queiram se mudar para pequenas cidades que sofreram com a perda de moradores nos últimos anos. No entanto, há uma contrapartida: será preciso abrir um negócio local.
"Queremos que as pessoas invistam aqui. Elas podem abrir qualquer tipo de atividade: uma padaria, uma papelaria, um restaurante. É uma forma de soprar vida nas nossas cidades enquanto também aumentamos a população", disse Donato Toma, presidente da região de Molise, ao jornal inglês The Guardian.
O plano atenderá a cidades da região com menos de 2 mil habitantes. Os municípios também receberão dinheiro para melhorar sua infraestrutura e realizar atividades culturais.
Molise tem, ao todo, cerca de 305 mil moradores. Como comparação, tem tanta gente quanto o bairro da Lapa, em São Paulo. A região perdeu 9 mil moradores desde 2014. Ao Norte de Nápoles, Molise tem área de 4.438 km2, menor que o Distrito Federal do Brasil (5.802 km2).
O edital com as regras para pleitear o benefício ainda será divulgado. Não foi informado se pessoas de outras nacionalidades, como brasileiros, poderão se candidatar.
A Itália tem atualmente menos de 55 milhões de habitantes, número mais baixo em 90 anos. A população encolhe porque nascem poucos bebês no país e muitos jovens vão para o exterior em busca de salários melhores.
Para atrair moradores, algumas cidades passaram a revender casas abandonadas por valores simbólicos, como € 1 (R$ 4,47), para quem quiser ir morar nelas. Outras liberaram alguns desses imóveis para abrigar imigrantes vindos da África.
"Nós focamos em muitos molisenses que vivem fora da região e pretendem retornar à sua terra e também em não molisenses que desejam desfrutar da tranquilidade e da saúde do nosso território", disse Antonio Tedeschi, conselheiro da região, em uma rede social.
 
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