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América do Sul

- Publicada em 27 de Agosto de 2019 às 03:00

Aliados de Juan Guaidó buscam apoio do Brasil contra Maduro

Antonio Ledezma, opositor do regime, disse estar buscando uma ação da comunidade internacional

Antonio Ledezma, opositor do regime, disse estar buscando uma ação da comunidade internacional


EVARISTO SA/AFP/JC
Representantes do líder opositor venezuelano Juan Guaidó estão em contato com autoridades brasileiras para conseguir o apoio do governo de Jair Bolsonaro para ativar um tratado que poderia justificar uma série de novas sanções contra Caracas. Caso a iniciativa dê certo, abriria a possibilidade inclusive de um bloqueio naval contra o regime chavista.
Representantes do líder opositor venezuelano Juan Guaidó estão em contato com autoridades brasileiras para conseguir o apoio do governo de Jair Bolsonaro para ativar um tratado que poderia justificar uma série de novas sanções contra Caracas. Caso a iniciativa dê certo, abriria a possibilidade inclusive de um bloqueio naval contra o regime chavista.
A articulação ocorre na Organização dos Estados Americanos (OEA), e os venezuelanos querem o endosso do Brasil para conseguir convocar o órgão de consultas do Tiar (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca). O acordo, assinado em 1947, no Rio de Janeiro, estabelece que um ataque contra um país do continente americano "será considerado um ataque contra todos os Estados americanos".
Os diplomatas venezuelanos ligados a Guaidó pretendem argumentar que o regime de Nicolás Maduro se sustenta com o apoio de agentes de inteligência de Cuba que estão no país e com o apoio de narcotraficantes internacionais. Para os opositores do presidente, essas ações caracterizariam uma agressão estrangeira e justificariam o acionamento do tratado.
"Estamos buscando uma ação da comunidade internacional", disse Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas e opositor do regime chavista. "É preciso ter em conta que a Venezuela está sendo atacada de fora", afirmou ele.
O tratado em questão abre a possibilidade do uso de diversas medidas de força contra um Estado agressor. Um dos artigos, por exemplo, lista ações que podem ser aplicadas nesse caso: retirada dos chefes de missão diplomática e ruptura de relações diplomáticas; interrupção parcial ou total das relações econômicas e das comunicações ferroviárias, marítimas, aéreas, postais, telegráficas e telefônicas. E, por último, o emprego de Forças Armadas.

Pesquisa indica vitória da oposição em primeiro turno na Argentina

Uma pesquisa do instituto Gustavo Córdoba & Asociados mostra que o oposicionista Alberto Fernández continua sendo o favorito a vencer a disputa presidencial da Argentina, ainda em primeiro turno. Excluindo-se votos em branco, Fernández e sua companheira de chapa, a ex-presidente Cristina Kirchner, aparecem com 53,2% das intenções de voto, enquanto o atual presidente, Mauricio Macri, tem 32,1% das intenções.
Em um distante terceiro lugar está Roberto Lavagna, com 7,4% das intenções. Caso se confirme esse panorama, Fernández vencerá no primeiro turno, em 27 de outubro. Sem se excluírem os votos em branco, Fernández tem 50,7% das intenções de voto e Macri, 30,1%. No caso de um eventual segundo turno, Fernández aparece com 55,9% das intenções de voto e Macri, com 36,3%.
A pesquisa foi feita entre 22 e 23 de agosto, com 1.200 eleitores. A margem de erro é de 2,83 pontos percentuais, para mais ou para menos.