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Internacional

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 03:00

FBI retira nome de egípcio residente no Brasil de lista de procurados

O FBI retirou de sua lista de procurados o nome do egípcio residente no Brasil Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, investigado por supostas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. O advogado dele, Musslim Ronaldo Vaz, havia solicitado a retirada de seu nome da lista, argumentando que ele tem endereço fixo e que se apresentou à Polícia Federal voluntariamente quando soube que estava na relação de procurados para interrogatório.
O FBI retirou de sua lista de procurados o nome do egípcio residente no Brasil Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, investigado por supostas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. O advogado dele, Musslim Ronaldo Vaz, havia solicitado a retirada de seu nome da lista, argumentando que ele tem endereço fixo e que se apresentou à Polícia Federal voluntariamente quando soube que estava na relação de procurados para interrogatório.
A agência norte-americana o acusa de ter auxiliado no planejamento e na execução de ataques contra os Estados Unidos, além de oferecer apoio material para a Al-Qaeda. Durante o depoimento, o FBI deu a entender que suspeita que uma empresa de transporte que Ibrahim tinha na Turquia levasse terroristas para áreas de conflito, como a Síria. Ibrahim nega, e o advogado dele diz que não foram apresentadas provas.
O FBI confirmou o procedimento à Folha de S.Paulo. "Uma vez que um indivíduo foi localizado e a publicidade não é mais necessária, removemos a informação sobre esse indivíduo do nosso site", afirma o comunicado enviado por e-mail. O nome de Ibrahim também não consta mais da lista de procurados da Interpol (polícia internacional).
Segundo Vaz, isso não significa que a investigação terminou. "Mas concede a ele a presunção de inocência", afirma. A defesa afirma que ele sofre perseguição política no Egito por ser de um partido de oposição ao governo.
O egípcio de 42 anos vive em São Paulo desde 2018, é casado com uma brasileira e tem uma empresa do ramo de móveis. Antes, morou na Turquia. Ele entrou no Brasil legalmente. Seu pedido de refúgio, porém, foi negado pelo Conare (comitê ligado ao Ministério da Justiça que avalia esse tipo de solicitação), e agora ele aguarda resposta a um recurso judicial.
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