Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Professores colocam gangorras na fronteira dos EUA com o México
Objetivo é que crianças de ambos os lados do muro brinquem juntas
LUIS TORRES/AFP/JC
Diante dos históricos de morte, violência e deportações na travessia da fronteira entre o México e os Estados Unidos, o arquiteto Ronald Rael e a designer Virginia San Fratello, da Califórnia, construíram gangorras que atravessam o muro entre os dois países para crianças de ambos os lados brincarem juntas. As instalações ocorreram em Sunland Park, cidade do Novo México, nos EUA.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Diante dos históricos de morte, violência e deportações na travessia da fronteira entre o México e os Estados Unidos, o arquiteto Ronald Rael e a designer Virginia San Fratello, da Califórnia, construíram gangorras que atravessam o muro entre os dois países para crianças de ambos os lados brincarem juntas. As instalações ocorreram em Sunland Park, cidade do Novo México, nos EUA.
Ambos tiveram a ideia de colocar o brinquedo entre os limites dessas nações em 2009, com o objetivo de mostrar que "as ações que acontecem de um lado têm uma consequência direta no outro", conforme explica Rael em seu Instagram. O arquiteto, que é professor de Arquitetura da Universidade da Califórnia, compartilhou o momento na rede social, mostrando norte-americanos e mexicanos interagindo entre si. "(Foi) uma das experiências mais incríveis da minha carreira e da Virginia em um evento repleto de alegria, entusiasmo e união na fronteira", escreveu.
A ideia está detalhada no livro Muro como Arquitetura: Um Manifesto para a fronteira EUA - México, escrito por Ronald Rael e colaboradores. A obra apresenta uma visão crítica sobre a criação da barreira entre os dois países e propõe soluções para humanizar essa zona de conflito.