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panamá

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 03:00

Social-democrata vence aseleições presidenciais no Panamá

O opositor social-democrata Laurentino "Nito" Cortizo, do Partido Revolucionário Democrático (PRD), venceu no domingo, por pequena vantagem, as eleições presidenciais do Panamá. Contados 92% dos votos, o Tribunal Eleitoral considerou a tendência irreversível, apesar da diferença de apenas dois pontos de Cortizo sobre o empresário Rômulo Roux, líder do partido de direita Mudança Democrática.
O opositor social-democrata Laurentino "Nito" Cortizo, do Partido Revolucionário Democrático (PRD), venceu no domingo, por pequena vantagem, as eleições presidenciais do Panamá. Contados 92% dos votos, o Tribunal Eleitoral considerou a tendência irreversível, apesar da diferença de apenas dois pontos de Cortizo sobre o empresário Rômulo Roux, líder do partido de direita Mudança Democrática.
"Graças a Deus, o Panamá decidiu o seu futuro, o Panamá ganhou! Apelo a todos os panamenhos que se unam para resgatar o país e construir pontes que nos levem adiante", disse o ex-ministro da Agricultura, a apoiadores, em seu discurso da vitória. Já Roux, apoiado pelo ex-mandatário Ricardo Martinelli, que está preso, anunciou que não reconhecerá o resultado.
O social-democrata obteve 33,08% dos votos, contra 31,06% de Roux. Menos de 40 mil votos separam os dois principais candidatos, segundo dados oficiais. A apuração mostra em terceiro lugar o candidato livre Ricardo Lombana, com pouco mais de 19% dos votos, enquanto na quarta posição aparece o governista José Blandón, com mais de 10% dos votos.
A vitória do ex-ministro trouxe de volta ao Executivo o histórico Partido Revolucionário Democrático, depois de 10 anos na oposição. Na corrida à presidência, Cortizo apresentou discurso nacionalista, com promessas de governar com autonomia e firmeza, para reorientar o Estado por meio de uma reforma legislativa constitucional e reduzir a corrupção, depois de um escândalo envolvendo a Odebrecht. A empreiteira brasileira admitiu ter distribuído US$ 100 milhões em propinas a servidores públicos entre 2006 e 2014.
 

Ministro de Relações Exteriores venezuelano diz que país pode receber mais russos

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, informou que o governo pode ampliar a presença de especialistas militares russos no país, pois Rússia e Estados Unidos acusam um ao outro de interferir na crise venezuelana.
A Rússia apresentou profunda cooperação militar com a Venezuela ao longo dos anos, incluindo o fornecimento de armas e aviões. Enviou consultores militares para a nação latino-americana este ano, com o crescimento das tensões diante das tentativas do líder da oposição, o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, de derrubar o presidente Nicolás Maduro.