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Internacional

- Publicada em 09 de Abril de 2019 às 03:00

Após bombardeio, ONU pede trégua na Líbia

Milícias ligadas ao general Khalifa Haftar avançaram em direção a Trípoli, capital da Líbia, e realizaram no domingo seu primeiro bombardeio contra a cidade, apesar dos pedidos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que os combates sejam interrompidos na região.

Milícias ligadas ao general Khalifa Haftar avançaram em direção a Trípoli, capital da Líbia, e realizaram no domingo seu primeiro bombardeio contra a cidade, apesar dos pedidos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que os combates sejam interrompidos na região.

Pelo menos 21 pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas desde que o líder rebelde iniciou sua ofensiva contra a capital, sede do governo provisório do país, reconhecido pela maior parte da comunidade internacional. O conflito, que deixou moradores presos no meio do fogo cruzado, chegou a apenas 11 quilômetros do Centro da capital.

Haftar e a milícia que ele comanda, o Exército Nacional Líbio (ENL), já tomaram três cidades próximas a Trípoli (Gharyan, Surman e Aziziya) e afirmam também ter o controle do aeroporto da capital, o que o governo provisório nega. O chefe do governo interino, Fayez al-Sarraj, advertiu para o risco de uma "guerra sem vencedores" e anunciou um revide. "Estendemos nossas mãos para a paz, mas, após a agressão de parte das forças pertencentes a Haftar, a única resposta será a força e a firmeza", disse. Sarraj também pediu explicações à embaixadora francesa no país, Béatrice du Hellen, devido ao apoio que Paris já deu ao general Haftar.

A ONU fez um apelo para que os confrontos em Trípoli fossem interrompidos por duas horas no domingo para que os feridos e a população civil pudessem ser retirados, mas os dois lados ignoraram a trégua. A Líbia atualmente está dividida entre o GNA em Trípoli, que comanda a parte Oeste do país, e o governo de Tobruk, que domina a região Leste e tem o apoio de Haftar. Há, ainda, regiões controladas por milícias menores e uma área com atuação do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

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