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Internacional

- Publicada em 07 de Março de 2019 às 01:00

Juan Guaidó defende que Europa intensifique sanções contra Maduro

Opositor pediu a Daniel Kriener (d) para que permaneça em Caracas

Opositor pediu a Daniel Kriener (d) para que permaneça em Caracas


DAVID DITTMAR/AFP/JC
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou, nesta quinta-feira, à Europa para que intensifique as sanções econômicas contra o governo de Nicolás Maduro, após a expulsão do embaixador da Alemanha no país. Daniel Martín Kriener foi um dos diplomatas europeus que receberam o opositor, na segunda-feira, no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, após uma viagem a vários países da região.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou, nesta quinta-feira, à Europa para que intensifique as sanções econômicas contra o governo de Nicolás Maduro, após a expulsão do embaixador da Alemanha no país. Daniel Martín Kriener foi um dos diplomatas europeus que receberam o opositor, na segunda-feira, no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, após uma viagem a vários países da região.
"Os países europeus devem reforçar as sanções econômicas contra o regime. A comunidade internacional deve evitar que o dinheiro venezuelano seja utilizado para matar opositores do regime e povos indígenas", defendeu Guaidó em entrevista à revista alemã Der Spiegel.
Na quarta-feira, a Venezuela declarou "persona non grata" o embaixador da Alemanha em Caracas, a quem acusa de "recorrentes atos de ingerência" em assuntos internos, e deu ao diplomata 48 horas para sair do país. Guaidó reiterou que "condena veementemente" a decisão e, em encontro com Kriener, pediu para que ele permanecesse na Venezuela.
"A Venezuela vive sob uma ditadura, e essa abordagem é uma ameaça para a Alemanha. Não é legítimo declarar um embaixador como indesejável", considerou o opositor, que agradeceu à Alemanha "a ajuda humanitária que prestou". "O regime não está apenas ameaçando verbalmente o embaixador, a sua integridade física também está ameaçada", completou.
Em entrevista coletiva, Maja Kocijancic, porta-voz da União Europeia (UE), criticou a decisão do governo Maduro. "Lamentamos que o embaixador alemão na Venezuela tenha sido forçado a deixar o país em um contexto político tenso e complexo", disse. Depois de afirmar que os europeus querem manter "as linhas de comunicação" com todas as partes da Venezuela, incluindo o governo, a porta-voz disse que "a União Europeia espera que se reconsidere" a decisão.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Heijko Maas, advertiu que a expulsão do embaixador "agrava a situação" na Venezuela. "Esta decisão é incompreensível, o que piora a situação em vez de aliviar as tensões", afirmou. "O suporte europeu a Juan Guaidó é inabalável."
Após seu retorno a Caracas, o autoproclamado presidente interino seu reuniu com líderes sindicais e convocou uma grande manifestação contra o regime chavista para este sábado. Na mesma data, Maduro quer reunir aliados para defender a democracia e sua permanência no cargo. Já para esta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, o presidente prometeu "importantes anúncios" para as cidadãs venezuelanas.
 
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