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Internacional

- Publicada em 27 de Janeiro de 2019 às 01:00

Madri, Paris, Berlim e Londres dão ultimato a Nicolás Maduro

Países da UE estão dispostos a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela

Países da UE estão dispostos a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela


FEDERICO PARRA /AFP/JC
Espanha, França, Alemanha e Reino Unido afirmaram sábado (26) que estão dispostos a reconhecer o líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela caso o presidente Nicolás Maduro não convoque eleições no prazo de uma semana.
Espanha, França, Alemanha e Reino Unido afirmaram sábado (26) que estão dispostos a reconhecer o líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela caso o presidente Nicolás Maduro não convoque eleições no prazo de uma semana.
"O governo da Espanha dá a Nicolás Maduro oito dias para convocar eleições livres, transparentes e democráticas", afirmou o premiê espanhol, Pedro Sánchez. "Se isso não acontecer, a Espanha reconhecerá Juan Guaidó presidente interino responsável por convocar essas eleições."
Foi o comunicado mais explícito de um país da União Europeia (UE) desde que Guaidó, que é presidente da Assembleia Nacional, se proclamou presidente encarregado do país no dia 23 de janeiro, durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas. No mesmo dia, ele foi reconhecido pelos governos de EUA, Brasil e outros 12 países da região.
O presidente francês, Emmanuel Macron, emitiu a mesma mensagem, mas se pronunciou nas redes sociais, assim como o chanceler britânico, Jeremy Hunt, e uma porta-voz do governo alemão. "O povo venezuelano deve poder decidir livremente seu futuro. A menos que eleições sejam anunciadas dentro de oito dias, estaremos prontos para reconhecer Juan Guaidó como 'presidente encarregado' da Venezuela, de modo a dar início a um processo político", afirmou Macron em um tuíte.
A declaração do premiê espanhol aconteceu após dias de negociações para estabelecer uma posição comum na UE sobre Maduro convocar eleições. Depois de alguns dias de silêncio e pressionado pela oposição de direita na Espanha, Sánchez conversou por telefone na quinta-feira com o líder opositor.
"A todo momento, a Espanha liderou a posição da UE favorável à democracia e à liberdade. E nós fazemos isso em coerência com o nosso relacionamento especial e com a nossa responsabilidade como membro da comunidade ibero-americana", declarou.
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