Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 01:00

Explosão de carro-bomba deixa 9 mortos e 54 feridos na Colômbia

Homem invadiu escola de polícia e acionou veículo com explosivos

Homem invadiu escola de polícia e acionou veículo com explosivos


JUAN BARRETO / AFP/JC
A explosão de um carro-bomba deixou ao menos nove mortos e 54 feridos nesta quinta-feira em Bogotá, capital da Colômbia, em um ato classificado como terrorista pelo governo. A ação ocorreu dentro da Academia de Polícia General Santander às 9h30min locais (12h30min em Brasília), após uma cerimônia de promoção de oficiais. O veículo, uma caminhonete, continha 80 quilos de explosivos.
A explosão de um carro-bomba deixou ao menos nove mortos e 54 feridos nesta quinta-feira em Bogotá, capital da Colômbia, em um ato classificado como terrorista pelo governo. A ação ocorreu dentro da Academia de Polícia General Santander às 9h30min locais (12h30min em Brasília), após uma cerimônia de promoção de oficiais. O veículo, uma caminhonete, continha 80 quilos de explosivos.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou o atentado - o pior já ocorrido em Bogotá desde que um carro-bomba da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) matou 36 pessoas em um clube em 2003. Em 2017, um atentado em um shopping center de Bogotá deixou pelo menos três mortos e vários feridos.
Testemunhas relataram que um homem chegou na portaria da escola e, ao ser detido pela segurança, acelerou e jogou a caminhonete contra uma parede. O motorista, identificado pela Procuradoria como José Aldemar Rojas Rodríguez, morreu no local.
Segundo as investigações, o veículo tinha placa do estado de Arauca, onde há uma forte atuação dos guerrilheiros do Exército de Liberação Nacional (ELN) - a última guerrilha do país após o desarmamento e a transformação em partido das Farc em 2017. A imprensa colombiana afirma que Rodríguez não tinha antecedentes criminais e vivia em uma área na fronteira da Venezuela. De acordo com documentos, ele comprou a caminhonete usada no atentado em maio do ano passado.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, que estava em uma reunião sobre segurança na localidade de Quibdó, no Oeste do país, retornou para Bogotá e fez um discurso no local. "Dei ordens à Força Pública para que determine os autores desse ataque e os leve à justiça. Todos os colombianos rejeitam o terrorismo e estamos unidos para enfrentá-lo", escreveu em suas redes sociais.
O autor teria sido descoberto após um cachorro identificar os explosivos em seu carro. Por isso, acelerou o veículo, atropelando um policial, e durante a perseguição explodiu o carro. Entre os mortos, há dois estrangeiros: uma cadete equatoriana e um panamenho. Erika Chicó tinha 27 anos e estava no alojamento feminino. A explosão ocorreu próxima ao edifício.
Duque, que assumiu o poder em agosto de 2018, endureceu a política antidrogas e fixou condições para reativar os diálogos de paz com o ELN. As conversas estão em ponto morto desde agosto, após Duque exigir que a organização libertasse todos os sequestrados e parasse com as atividades criminais. Os rebeldes consideram essas exigências "condições unilaterais inaceitáveis", já que com o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos (2010-2018) haviam combinado manter conversas em Cuba.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO