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Internacional

- Publicada em 08 de Janeiro de 2019 às 01:00

Presidente da Comissão Europeia descarta renegociar acordo do Brexit

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, terá novas conversas nesta semana com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, mas voltou a descartar a renegociação do acordo de Brexit fechado entre as partes em novembro, afirmou ontem o porta-voz da comissão, Margaritis Schinas.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, terá novas conversas nesta semana com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, mas voltou a descartar a renegociação do acordo de Brexit fechado entre as partes em novembro, afirmou ontem o porta-voz da comissão, Margaritis Schinas.
Segundo Schinas, o acordo - que prevê a retirada do Reino Unido da União Europeia até 29 de março - "na mesa é o melhor e único acordo possível". May tem enfrentado dificuldades para garantir a aprovação do acordo de Brexit por parlamentares britânicos. No mês passado, a premiê cancelou uma votação em meio a indicações de que seria derrotada no Parlamento. A previsão é de que uma votação ocorra na próxima semana. No Reino Unido, havia alguma expectativa de que o acerto pudesse ser revisto, mas Schinas ressaltou que o "acordo não será renegociado".
O secretário do Brexit do Reino Unido, Stephen Barclay, confirmou ontem que a votação no Parlamento sobre o acordo de retirada e a declaração política sobre a relação futura com a União Europeia ocorrerá na semana que vem. "Sim" foi a resposta dada pelo membro do gabinete da primeira-ministra Theresa May após ser repetidamente instado a responder se o "voto significativo" seria mesmo realizado nesse período.
Antes do recesso de fim de ano do Parlamento britânico, May anunciou que o debate sobre o trato seria retomado na atual semana e a votação, na semana de 14 de janeiro. A premiê chegou a pautar esse voto para o dia 11 de dezembro do ano passado, mas o cancelou na véspera da data diante da ameaça de uma derrota acachapante do documento negociado por ela junto à União Europeia.
Escolhido pelo governo como representante diante da questão de urgência concedida ao líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, Barclay argumentou que um Brexit sem acordo teria consequências "materiais", mas não "inflamatórias", como ele alega estar sendo ventilado na imprensa e em algumas alas da Câmara dos Comuns.
 
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