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Internacional

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 09:40

Chanceler da Angola diz que seu país deve continuar parceiro estratégico do País

Agência Estado
Primeira autoridade internacional a ser recebida pelo novo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o chanceler de Angola, Manoel Domingos Augusto, disse na manhã desta quarta-feira (2), que o seu país deve continuar a ser um parceiro estratégico do Brasil e minimizou as falas do presidente Jair Bolsonaro de que a diplomacia brasileira passaria a estar mais voltada para países mais relevantes do ponto de vista do comércio global.
Primeira autoridade internacional a ser recebida pelo novo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o chanceler de Angola, Manoel Domingos Augusto, disse na manhã desta quarta-feira (2), que o seu país deve continuar a ser um parceiro estratégico do Brasil e minimizou as falas do presidente Jair Bolsonaro de que a diplomacia brasileira passaria a estar mais voltada para países mais relevantes do ponto de vista do comércio global.
"Pelo contrário, o chanceler Araújo reforçou seu desejo de continuar negociando não apenas com a Angola, mas com toda a África. Existe um discurso de campanha, mas o Brasil é um país muito importante para o mundo", avaliou o chanceler angolano.
Como prova da boa relação entre Brasil e Angola, Domingos Augusto citou o fato de ter sido recebido antes mesmo do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, que está neste momento reunido com o chanceler brasileiro. "Vamos continuar a trabalhar para melhorar as relações entre o Brasil e a Angola, que já são excepcionais. Temos um grande potencial econômico que pode ser mais explorado. Também conversamos sobre a luta contra a corrupção, que é uma prioridade de Bolsonaro e também do meu governo", afirmou.
Questionado sobre falas duras de Bolsonaro em relação a refugiados e imigrantes durante a campanha eleitoral, Domingos Augusto afirmou que Angola possui uma cooperação permanente com o Brasil nesse aspecto. Segundo ele, esse também é um problema enfrentado por Angola.
"De cada quatro angolanos que vêm para o Brasil, três deles não são verdadeiramente angolanos. Temos uma fronteira muito porosa e por isso somos vítimas também da imigração ilegal. Hoje temos mais de dois milhões de pessoas ilegais no nosso país e nossas autoridades têm trabalhado para conter essa questão", completou.
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