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Internacional

- Publicada em 28 de Dezembro de 2018 às 01:00

Crianças em situação ilegal passarão por exame de saúde nos EUA

Após a morte da segunda criança imigrante sob custódia dos Estados Unidos, o Departamento de Alfândega e Proteção a Fronteiras do país (CBP, na sigla em inglês) anunciou que realizará exames médicos em todas as crianças que cruzaram a fronteira e estão sob sua custódia.
Após a morte da segunda criança imigrante sob custódia dos Estados Unidos, o Departamento de Alfândega e Proteção a Fronteiras do país (CBP, na sigla em inglês) anunciou que realizará exames médicos em todas as crianças que cruzaram a fronteira e estão sob sua custódia.
Na terça-feira, o guatemalteco Felipe Gómez Alonzo, de apenas oito anos, morreu em Alamogordo, no estado do Novo México, após chegar aos EUA com o pai. O menino apresentou sinais de que estaria doente na segunda-feira e foi levado a um hospital, informou o CBP. Ele foi diagnosticado com um resfriado comum e recebeu alta. Mais tarde, o quadro se agravou, Felipe começou a apresentar náuseas e vômitos, e foi novamente levado ao hospital, onde morreu.
O comissário do CBP Kevin K. McAleenan disse que pode pedir apoio de outras agências, entre elas, a Guarda Costeira e o Departamento de Defesa, e estimou que até o final deste ano 25 mil crianças imigrantes terão sido detidas nas instalações dos EUA. Diante do fluxo de famílias que chegam pela fronteira com o México, o CBP pediu ao Congresso mais fundos, principalmente para assistência médica.
Felipe saiu com o pai, Agustín, de 47 anos, da cidade de Nenton, na província de Huehuetenango, região onde se fala o idioma maia chuj e pouco o espanhol. A maior parte das famílias de Nenton tem origem indígena e sobrevive de plantações de milho e feijão, assim como de dinheiro enviado por parentes que trabalham nos EUA e no México, segundo relatório do governo da Guatemala. A província de Huehuetenango tem a maior taxa de emigração da Guatemala.
 
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