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Internacional

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 01:00

Número de mortes por terremoto na Indonésia ultrapassa 1,9 mil

Palu é a cidade onde foi registrada o maior número de vítimas

Palu é a cidade onde foi registrada o maior número de vítimas


MOHD RASFAN/AFP/JC
O número de mortes causadas por um terremoto seguido de um tsunami na ilha de Sulawesi, na Indonésia, chegou a 1.948 ontem. Segundo autoridades locais, o número de mortes pode aumentar muito, uma vez que milhares de habitantes ainda são dados como desaparecidos. As equipes de resgate planejam finalizar seu trabalho no fim desta semana.

O número de mortes causadas por um terremoto seguido de um tsunami na ilha de Sulawesi, na Indonésia, chegou a 1.948 ontem. Segundo autoridades locais, o número de mortes pode aumentar muito, uma vez que milhares de habitantes ainda são dados como desaparecidos. As equipes de resgate planejam finalizar seu trabalho no fim desta semana.

O chefe do Conselho Nacional de Gestão de Desastres, Willem Rampangilei, disse que pode haver até 5 mil vítimas enterradas sob a lama em Balaroa e Petobo, dois dos bairros mais afetados em Palu, cidade onde foi registrada o maior número de vítimas. Enquanto isso, autoridades religiosas e parentes dos sobreviventes discutem quais áreas podem ser transformadas em valas comuns, com monumentos em homenagem às vítimas.

O terremoto do dia 28 de setembro gerou a liquefação do solo, normalmente úmido e solto. Por conta disso, a lama que soterrou as vítimas é muito macia para permitir o uso de equipamentos pesados no resgate, e a decomposição dos corpos já está avançada. "É impossível reconstruir em áreas com alto risco de liquefação, como Petobo e Balaroa", disse Rampangilei, acrescentando que algumas vilas serão remanejadas.

Segundo Rampangilei, a vida começa a voltar ao normal em algumas áreas afetadas pelo desastre. As necessidades imediatas de alimentos e água foram atendidas, e o governo local começou a funcionar novamente. Ele afirmou que as aulas serão retomadas assim que possível. No entanto, muitas escolas foram completamente destruídas, e os alunos ainda têm medo de retornar.

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