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Internacional

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 01:00

Vítimas de terremoto são enterradas em vala comum

Voluntários indonésios escavaram ontem uma enorme vala comum para enterrar centenas de vítimas do terremoto seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi na sexta-feira passada, enquanto os socorristas tentavam resgatar mais sobreviventes dos escombros. Inicialmente, as autoridades agruparam os corpos em necrotérios improvisados para poder identificá-los, mas, diante do risco sanitário, decidiram realizar enterros massivos.

Voluntários indonésios escavaram ontem uma enorme vala comum para enterrar centenas de vítimas do terremoto seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi na sexta-feira passada, enquanto os socorristas tentavam resgatar mais sobreviventes dos escombros. Inicialmente, as autoridades agruparam os corpos em necrotérios improvisados para poder identificá-los, mas, diante do risco sanitário, decidiram realizar enterros massivos.

Segundo novo balanço da agência de gestão de desastres, são 844 mortos e 48 mil deslocados - mas os números podem ser muito mais altos, pois grande parte da região afetada continua inacessível. O Itamaraty informou, no sábado, que não há registro de brasileiros vitimados pelo desastre. Cinco estrangeiros - três franceses, um sul-coreano e um malaio - estão entre os desaparecidos.

Nas colinas que rodeiam a cidade de Palu, onde ocorreu a maioria das mortes até o momento, voluntários começaram a enterrar as vítimas em uma vala comum com capacidade para 1,3 mil corpos. Três caminhões carregados de cadáveres chegaram ao local, constatou um jornalista da agência AFP. Um a um, foram colocados na vala e recobertos de terra.

Centenas de pessoas estavam reunidas para um festival na praia na cidade de Palu, na sexta-feira, quando ondas de até seis metros de altura atingiram a costa no início da noite, destruindo tudo em seu caminho, depois de um terremoto de magnitude 7,5 graus.

Cerca de 191 mil pessoas precisam de ajuda humanitária, calculou a Organização das Nações Unidas. Entre eles estão 46 mil crianças e 14 mil idosos. O governo da Indonésia pediu ajuda internacional. Dezenas de agências humanitárias e ONGs ofereceram ajuda ao país, mas o envio de material à região é muito complicado: estradas estão bloqueadas, e os aeroportos, muito danificados. O presidente do país, Joko Widodo, declarou estado de emergência de 14 dias.

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