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ONU critica ampla definição de terrorismo utilizada pelo Facebook
O Facebook define como terrorista "qualquer organização não governamental que se envolve em atos premeditados de violência contra pessoas ou propriedade para intimidar uma população civil, governo ou organização internacional a fim de atingir um objetivo político, religioso ou ideológico".
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O Facebook define como terrorista "qualquer organização não governamental que se envolve em atos premeditados de violência contra pessoas ou propriedade para intimidar uma população civil, governo ou organização internacional a fim de atingir um objetivo político, religioso ou ideológico".
Essa classificação, segundo a advogada irlandesa Fionnuala Ní Aoláin, relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para Contraterrorismo e Direitos Humanos, pode ser utilizada por governos para bloquear arbitrariamente grupos de oposição e silenciar vozes dissidentes. "O uso de uma definição tão ampla é particularmente preocupante em um momento em que vários governos buscam estigmatizar diversas formas de dissidência e oposição (sejam elas pacíficas ou violentas), e classificá-las como terroristas", afirmou. Para ela, o Facebook trata erroneamente como "terrorista" qualquer grupo não estatal que use violência na busca de seus objetivos.
Em uma carta ao executivo-chefe da rede social, Mark Zuckerberg, Fionnuala exortou a empresa a restringir sua ampla definição para evitar "práticas discriminatórias". O Facebook não se manifestou.