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Internacional

- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 01:00

Moscou realiza em setembro maior exercício militar desde a Guerra Fria

A Rússia anunciou que fará, entre 11 e 15 de setembro, o maior exercício militar desde 1981, quando ainda era o principal país da União Soviética e vivia um dos auges da tensão geopolítica com o Ocidente. A motivação, agora, é a mesma. "A capacidade de defesa na atual situação internacional, que é frequentemente agressiva e hostil a nosso país, justifica (o exercício)", afirmou ontem o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A Rússia anunciou que fará, entre 11 e 15 de setembro, o maior exercício militar desde 1981, quando ainda era o principal país da União Soviética e vivia um dos auges da tensão geopolítica com o Ocidente. A motivação, agora, é a mesma. "A capacidade de defesa na atual situação internacional, que é frequentemente agressiva e hostil a nosso país, justifica (o exercício)", afirmou ontem o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Segundo a agência russa Tass, o Ministério da Defesa estipulou em 300 mil, ou um terço do total de soldados à sua disposição, o número de homens mobilizados para a manobra Vostok-2018 (Leste-2018). É o maior contingente desde o Zapad-81 (Oeste-81), ocorrido em um momento crucial da Guerra Fria, quando a estagnação soviética levou sua liderança a achar que o confronto nuclear com os EUA era inevitável.
Para adicionar peso simbólico, a China participará com um número elevado de tropas, 3,2 mil soldados, além de 900 peças de artilharia e 30 aeronaves. Forças mongóis também devem se unir às potências. Os jogos de guerra ocorrerão na região siberiana de Zabaikalski, uma área que faz fronteira com os dois vizinhos.
A aproximação entre Moscou e Pequim é um balé que ressurgiu com força desde o isolamento russo do Ocidente, a partir de 2008. Os chineses têm investido pesadamente em projetos energéticos no vizinho, sedentos por sua riqueza em hidrocarbonetos.
Os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping se encontram frequentemente, e têm estreitado colaboração militar. Pequim é antigo cliente de armas russas, apesar de estar acelerando o desenvolvimento de modelos próprios. A Rússia, por sua vez, precisa de dinheiro, cada vez menos disponível devido às sanções decorrentes da anexação da Crimeia da Ucrânia, em 2014.
As forças russas serão apoiadas por mil aviões e 36 mil blindados. Ainda não foi divulgada qual simulação ocorrerá, mas, usualmente, são cenários envolvendo países fictícios em cenários verossímeis de crise militar e política.
 
Folhapress
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