A nova lei que define oficialmente Israel como um Estado judeu não prejudica em nada as minorias que moram no país, e protestos desses grupos têm apenas objetivo de obter ganhos políticos. A afirmação é do ministro israelense de Habitação e Construção, Yoav Galant.
Majoritariamente judaico, Israel tem cerca de 2 milhões de árabes muçulmanos, de um total de 8 milhões de habitantes, e outros 180 mil drusos, que se aliaram na rejeição à chamada Lei de Nacionalidade, ou, oficialmente, Lei Básica: Israel como Estado-nação do povo judeu. Para eles, a legislação é discriminatória ao não garantir igualdade entre judeus e os demais povos.
Galant, que também é membro do gabinete de segurança do governo do premiê Benjamin Netanyahu, discorda. Para ele, a lei apenas formaliza algo que já estava expresso na declaração de independência de Israel, de 70 anos.
"Quanto à identidade nacional, há apenas uma, e é a judaica. Isso não significa que estejamos tirando quaisquer direitos de ninguém como cidadão de Israel. Toleramos todas as minorias e tratamos todos igualmente", disse Galant.